Do Folhapress
(Folha Online)
![]() |
| imagem: comshalom.org |
A publicação de um artigo controverso a favor da morte de
bebês após o nascimento colocou os nomes dos acadêmicos Francesca Minerva e
Alberto Giubilini em evidência mundial.
Os dois assinam o texto na revista médica "British
Medical Journal". Nele, defendem que os médicos deveriam ter o direito de
matar recém-nascidos não desejados pelas mães ou que apresentassem algum
problema de saúde.
A reação foi imediata. Francesca, que é pesquisadora
associada à Universidade Oxford e desenvolve seus estudos no Centro para
Bioética Humana da Universidade Monash, em Melbourne (Austrália), recebeu
ameaças de morte desde que o artigo veio à tona, assinado em coautoria com
Alberto Giubilini, do
Departamento de
Filosofia da Universidade de Milão (Itália).
O artigo é intitulado
"After-Birth Abortion: Why Should the Baby Live?" ("Aborto Pós-Nascimento: Por que o Bebê Deve
Viver?", em tradução livre).
A morte de um feto e de um recém-nascido, defendem os
autores do artigo, se justifica por eles "serem certamente seres humanos e
pessoas em potencial", mas nenhum é uma "pessoa" no sentido de
ter o "direito moral à vida."
Segundo o texto, não há diferenças entre matar um bebê
que acabou de nascer e a prática do aborto.
A dupla diz ainda que os pais deveriam ter a opção de
escolher se querem seu bebê morto, citando como exemplo que somente 64% dos
casos de síndrome de Down na Europa são diagnosticados em testes de pré-natal.
Uma vez que essa criança nasça, não há "escolha para
os pais a não ser mantê-la", escreveram.
Depois das ameaças de morte e mensagens raivosas,
Francesca deu uma entrevista a um site. Ela disse que o assunto é
"puramente acadêmico, uma discussão teórica" e não uma proposta de
lei, e gostaria de explicar isso.

Um comentário:
se disserem isso ao PT eles vao fazer Campanhã a favor. uma desgraca.........
Postar um comentário