Do Diário de Pernambuco
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imagem: diariodepernambuco.com.br |
O Ministério Público de Pernambuco solicitou reformas estruturais de
emergência na Cadeia Pública de Serra Talhada. De acordo com a Promotoria de
Defesa da Cidadania da cidade, denúncias feitas pela Vigilância Sanitária
constataram a impossibilidade de haver a ressocialização dos detentos em um
ambiente insalubre. A recomendação foi enviada à Secretaria Estadual de
Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.
De acordo com os relatórios da Vigilância Sanitária, o descaso com a
cadeia pública chegou ao limite de não proporcionar alimentação e saúde aos
detentos. Foram constatados mofos nas paredes internas causadas por vazamentos
nas caixas d′água, nas salas de revisão de alimentos e dormitórios dos
policiais de plantão sem condições de higiene, ausência de extintores de
incêndio no prédio e sistema hidráulico em situações precárias. Além disso, os
sanitários não têm as mínimas condições de funcionamento. Ferrugens estão
deteriorando as grades da celas - que já estão superlotadas.
Outra grave denúncia feita pela Vigilância Sanitária revelou que a caixa
d`água da unidade carcerária estava descoberta - descuido que facilita a
proliferação do Aedes Aegypti. A
existênci de esgoto à céu aberto e restos de alimentos nos pátios também foram
constatadas pelas equipes fiscalizadoras.
O 14º Batalhão de Polícia Militar solicitou que fossem providenciados
utensílios como colchões novos, fugão, geladeira e aparelho de ar condicionado
para o alojamento dos responsáveis pela guarda tendo em vista que não há agente
penitenciário na cadeira pública da cidade.
Os responsáveis têm 90 dias úteis para que a reforma seja realizada e de
45 dias para a nomeação do funcionário que irá ocupar o cargo de agente. Já os
reparos solicitados pela 14ª BPM devem ser realizados em até 30 dias.
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