sexta-feira, 25 de maio de 2012

Busca ao tarado de Jardim Atlântico


Suspeito tem pele branca, olhos verdes claros, entre 1,70 e 1,75 metro de altura e tem entre 35 e 40 anos



Há mais de uma semana, ela acorda todos os dias com pesadelos. Pede socorro, grita pela mãe, sente nojo e quer lavar as mãos. Com apenas 14 anos, a menina exprime o sofrimento de ter sido vítima de estupro nas proximidades da própria casa, no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda. O crime aconteceu na quarta-feira (16) da semana passada, às 14h30, na avenida Fagundes Varela. Segundo o delegado titular de Rio Doce, Breno Maia, pelo menos mais duas vítimas já prestaram queixa contra o suspeito.

“Ainda não temos maiores informações do acusado, por isso pedimos à população que colabore conosco. Qualquer informação, co­mo o nome dele ou mesmo a placa da moto que ele pilota pode ajudar muito nas investigações”, argumentou. De acordo com o delegado, a maneira de agir do suspeito relatada pelas vítimas é parecida. O retrato-falado do tarado já foi confeccionado. Ele tem pele branca, olhos verdes claros, entre 1,70 e 1,75 metro de altura e tem entre 35 e 40 anos.

No dia do crime, a garota estava na parada do ônibus quando foi abordada pelo homem em uma moto. O acusado teria informado que era policial, pediu que a menina não tivesse medo e fosse chamar uma mulher na guarita de um prédio em frente. A vítima atendeu ao pedido e, ao voltar, o homem pediu o celular dela emprestado. Porém, ela respondeu que havia sido assaltada 15 dias antes.

O acusado, então, ordenou que ela abrisse a mochila, e ao notar que a jovem não tinha o aparelho, mandou-a ficar calada, e ameaçou-a, afirmando que já havia matado outra garota antes. Assim, o suspeito obrigou a menor a ir para trás de um caminhão e tocar as partes íntimas dele.

Em seguida, mandou a vítima ir embora. A menina saiu correndo, pediu ajuda e conseguiu ligar para a mãe, que a levou para a Delegacia de Rio Doce. Foram feitas rondas na localidade e os agentes conseguiram imagens das câmeras de segurança de uma casa, que flagrou a chegada do criminoso.
JÚLIA VERAS, da Folha de Pernambuco 

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