Nem Hamas, nem Hezbollah, nem o Irã, e muito menos os
perigos que podem vir da guerra civil na vizinha Síria. O que as meninas do
Exército israelense querem mesmo é divulgar as fotos onde aparecem apenas de
calcinha e sutiã ou, o que é mais grave diante do regulamento militar, usando
parte do uniforme e empunhando rifles M-16. Uma das fotos foi postada no
Facebook e as outras divulgadas pelo portal Walla.
O incidente, segundo a agência de notícias AP, é o mais
recente de uma série de episódios envolvendo jovens militares e rede sociais na
web. De acordo com o Walla, as jovens militares, que o Exército não
identificou, são recrutas baseadas no Sul de Israel.
No início do ano, conforme notícia divulgada no Times of
Israel, um outro soldado foi punido por postar tweets antipalestinos e se
deixar fotografar, nu, segurando uma arma, quase da mesma forma que as meninas
O acontecimento vem gerando muita indignação e polêmica nas
Forças de Defesa de Israel (Israel Defense Forces - IDF) e em toda a sociedade
israelense. O maior problema é que os comandantes não sabem lidar com o
assunto, até porque ele envolve jovens recrutas ainda não habituadas ao duro
regime militar. Em razão disso, ainda segundo o Walla, o comando da base teria
decidido não punir as moças com penas de prisão, mas repreende-las duramente
pela utilização das armas, o que significou um grave risco para a segurança e
integridade delas próprias e de terceiros.
Em relação às fotos, gente importante no comando da IDF
entende que a questão não deve ser vista através da cultura militar, mas como
um assunto ligado à educação das praças, até porque, e isso faz parte da
geração de hoje, enviar fotos pela rede é um ato de rotina. Mas um porta-voz militar
adverte que as imagens são contrárias aos valores e comportamento esperados dos
soldados da IDF, que deve tomar as iniciativas necessárias para evitar que
incidentes semelhantes venham a ocorrer no futuro.
Walla
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