Na próxima
quinta-feira (21), é provável que o governador Eduardo Campos (PSB) e a
presidente Dilma Rousseff (PT) protagonizem o primeiro encontro após os
socialistas decidirem entregar os cargos no governo federal e assumirem uma
postura “independente” no Congresso Nacional, com uma visita da petista a
Pernambuco.
INFOGRÁFICO
Encontros
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No tempo entre
a saída do governo e o novo “cara a cara”, o governador Eduardo Campos ainda
firmou uma aliança com a ex-senadora Marina Silva (PSB), cacifando sua
candidatura ao Palácio do Planalto no próximo ano. Se as agendas conjuntas que
ocorreram este ano já tiveram ambiente acirrado, com troca de recados, quando o
voo solo do presidente nacional do PSB ainda era uma especulação, o novo
encontro das duas lideranças – Dilma e Eduardo – promete ser uma prévia da
eleição do próximo ano.
Integrantes da
equipe precursora do governo federal estiveram no Estado nesta semana para
checar as obras que podem ser inauguradas pela presidente Dilma Rousseff.
Constam na lista trecho da Adutora do Pajeú que leva água até o município de
Afogados da Ingazeira, no Sertão pernambucano, e a engorda da praia de Jaboatão
dos Guararapes, no Grande Recife. Parte da primeira obra foi inaugurada por
Dilma Rousseff em uma das duas visitas ao Estado feitas este ano, em Serra
Talhada, no Sertão, em março deste ano.
Naquela
ocasião, a presidente foi recebida em um reduto do PT, do prefeito Luciano
Duque. Afogados da Ingazeira, no entanto, é governada por José Patriota, que,
além de ser socialista, comanda a Associação Municipalista de Pernambuco
(Amupe) e já disparou diversas críticas contra o governo federal por causa da
redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) – repasse da União para
as cidades –, o que pode ser mais um fator para aumentar a temperatura do
encontro.
Parte dos
recursos para fazer a Adutora do Pajeú e a obra da engorda vêm do governo
federal. O discurso velado contra Eduardo Campos que a presidente e integrantes
do seu governo usam é os investimentos feitos pelos governos do PT no Estado.
Eduardo Campos defende uma “novo forma de fazer política e administrar o
Brasil”. No encontro de quinta-feira, cada um demonstrará sua arma.
Ne10.com
 
 
 
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