Sport x Chapecoense (Foto: Aldo Carneiro/LANCE!Press)
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Apesar do início promissor, o Sport caiu de rendimento à
medida que o jogo avançou e amargou sua quinta derrota consecutiva fora de
casa. O Leão mostrou força ofensiva quase nula e caiu por 3×1 frente à
Chapecoense na Arena Condá. A derrota deve custar a sétima posição após
complemento da rodada, neste domingo (14).
O próprio técnico Eduardo Baptista havia ressaltado a
necessidade de o time ser mais agressivo fora de casa. Ao menos no começo do
jogo essa orientação foi atendida por seus atletas. Os volantes Wendel e
Rithely se adiantaram. O time ficou com mais gente no campo ofensivo e
dificultou a saída de bola da Chapecoense. Um exemplo dessa postura foi visto
aos cinco minutos quando Bruno Silva errou na saída de bola e Felipe Azevedo
tentou encobrir Danilo. O goleiro catarinense conseguiu voltar a tempo de fazer
a defesa.
Com essa distribuição ofensiva do Sport, coube ao time da
casa explorar os contra-ataques, principalmente pela meia-direita. No entanto,
o Sport conseguiu se comportar bem e evitar que os atacantes adversários
entrassem na área com a bola dominada. Os mandantes só conseguiram equilibrar a
partida após os 20 minutos, quando Ricardo Conceição e Camilo conseguiam
receber a bola atrás da linha dos volantes. Isso obrigou o Sport e recuar seu
meio de campo.
Com esse recuo, Ibson, o principal articulador rubro-negro
ficou praticamente fora de jogo. Coube ao atacante Felipe Azevedo recupar mais
para ajudar a armação. Nesse jogo mais preso, a Chapecoense assustou aos 28.
Leandro foi lançado e Durval não conseguiu acompanhar. Ferron apareceu para
afastar no chutão. Apesar da visível limitação técnica, a Chapecoense conseguiu
seu gol pela insistência. Aos 42, Camilo bateu falta na área e a defesa afastou
nos pés de Douglas Grolli, que chutou de primeira, no ângulo esquerdo de
Magrão. O encolhimento do time pernambucano na segunda metade da primeira etapa
acabou com a criatividade do Sport.
A volta para o segundo tempo teve a alteração que deu certo
contra o Santos. O apagado Érico Júnior deu lugar a Vítor. Patric, o herói da
quarta-feira, iria jogar mais à frente. Mas o Sport nem teve tempo de ensaiar
um repeteco do jogo anterior. Aos 17 segundos, Leandro saiu da área e caiu pela
direita. Cruzou na medida para Tiago Luís mergulhar no segundo pau e ampliar a
vantagem catarinense.
Reiniciado o jogo, o Sport mostrou o mesmo defeito criativo
do primeiro tempo. O time tomava a bola mas a transição ofensiva falhava, pois
era complicado acertar três passes em sequência. Para dar mais ofensividade,
Baptista tirou Igora para acionar o atacante Mike. Coincidência ou não, a força
ofensiva do Sport só fez cair. A Chapecoense passou a jogar apenas na boa e
teve uma ótima aos 24. Rodrigo Biro tomou a bola de Ibson, avançou mas errou a
pontaria na saída de Magrão.
Completamente travado ofensivamente, o Sport conseguiu
descontar num lance duvidoso. Após receber cruzamento, Patric cabeceou para o
meio da área. Rodrigo Biro saltou com o braço esticado e o árbitro viu um toque
do jogador da Chapecoense. Felipe Azevedo foi para a cobrança e acertou o canto
direito de Danilo. Nem o gol fez o time ganhar inspiração. Ao contrário, a
Chapecoense é quem foi para cima e marcou o terceiro aos 42 minutos. Camilo
bateu falta e Leandro, no segundo pau, tocou para o meio da pequena área. O
zagueiro Douglas Grolli estava lá como autêntico centroavante para empurrar
para o gol.
Ficha do jogo:
Chapecoense:
Danilo; Fabiano, Douglas Grolli, Jaílton e Rodrigo Biro; Bruno Silva
(Wanderson), Ricardo Conceição, Dedé e Camilo; Tiago Luís (Maílson) e Leandro.
Técnico: Jorginho.
Sport: Magrão;
Patric, Ferron, Durval e Renê (Zé Mário); Wendel, Rithely e Ibson; Igor (Mike),
Érico Júnior (Vítor) e Felipe Azevedo. Técnico: Eduardo Baptista.
Local: Arena Condá, Chapecó (SC). Árbitro: Rodrigo Batista
Raposo. Auxiliares: Marrubson Melo Freitas e Jose Araujo Sabino. Gols: Douglas
Grolli, aos 42 do primeiro tempo. Tiago Luís, aos 17 segundos; Felipe Azevedo,
aos 37; e Douglas Grolli, aos 42 do segundo tempo. Cartões amarelos: Rodrigo
Biro, Durval e Érico Júnior.
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