Protetor solar, chapéu, roupas de banho leves são obrigatórios para os pais que desejam garantir uma pele saudável para as suas crianças / Foto: Tiago J. Silva NE10 |
Na temporada do sol, a praia é o
destino certo de muitas famílias. As crianças são as que mais se divertem, no
mar e na areia. Mas os pais precisam tomar alguns cuidados para não transformar
as férias de verão em um pesadelo. Os pequenos possuem uma pele mais frágil,
desidratam com maior rapidez e não podem ficar sozinhos no mar.
Confira abaixo algumas
orientações importantes:
Foto: Tiago J. Silva/NE10 |
CONTATO COM A AREIA
Antes de colocar a criança em
contato com a areia da praia, é importante observar se a mesma é limpa e não
esconde objetos cortantes, como tampinhas de garrafa e até cacos de vidro.
"O cuidado deve começar pela escolha da praia, que deve ser limpa e
aprovada para banhos. Neste caso, a areia está liberada para qualquer tipo de
brincadeira", orienta a pediatra Marina Azevedo, do Hospital Memorial São
José. Ela ressalta que é recomendável levar os filhos para a praia após os seis
meses de idade.
A temperatura da areia também
precisa de atenção. Segundo a pediatra, a areia quente pode queimar a pele da
criança. Por isso, brincadeira só na sombra, embaixo do guarda-sol.
Foto: Julliana de Melo/NE10 |
CUIDADO COM OLHOS E OUVIDOS
Caso a criança reclame de
incômodo nos olhos, os pais devem lavá-los com água doce e limpa. Se a criança
continuar reclamando ou apresentar sinais de irritação, é preciso levá-la com
rapidez ao oftalmologista para que seja examinado se algum grão de areia atingiu
a região ocular.
Em relação aos ouvidos, para
evitar que entre areia ou água salgada, a médica lembra que os pais não devem
mergulhar a criança na água. "Não existe idade certa para o mergulho, mas
não pode ser forçado ou 'ajudado'. A criança precisa aprender a mergulhar
sozinha", explica Marcela. Ela também alerta aos pais a não inserir
cotonete ou nenhum outro tipo de produto, como álcool absoluto, para tentar
limpar os ouvidos. A orientação é deitar a criança de lado para que a água saia
naturalmente. Se não funcionar, os pais devem procurar ajuda médica.
Foto: Diogo Menezes/Jornal do Commercio
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EXPOSIÇÃO SOLAR
O horário recomendável para a
exposição dos pequenos ao sol é antes das 9h da manhã e após as 15h da tarde.
No entanto, deve-se evitar a exposição direta aos raios solares. "É
preciso ficar atento ao tempo de exposição porque o 'mormaço' embaixo do
guarda-sol também queima", lembra Marina Azevedo.
Foto: Julliana de Melo/NE10
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ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO
Antes de ir à praia, o café da
manhã deve ser leve e nutritivo. Abuse das frutas e ofereça bastante líquido.
Também procure levar lanches que não estragam com o calor e evite comprar
comidas gordurosas ou de procedência duvidosa. "É preciso não descuidar da
hidratação da criança.
Distraída com as brincadeiras, ela dificilmente se
lembrará de pedir algo para beber. Ofereça bastante líquido, antes mesmo que
ela peça".
Foto: Alexandre Servero/ JC Imagem |
RISCOS DE AFOGAMENTO
No Brasil, afogamentos são a
segunda causa de morte e a sétima de hospitalização, entre os acidentes, na
faixa etária de 1 a 14 anos, de acordo com a ONG Criança Segura. A entidade
alerta que o uso de boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa
segurança. Eles podem estourar, virar a qualquer momento e ser levados pela
correnteza. O ideal é que a criança use sempre um colete salva-vidas quando
estiver em embarcações, próxima a rios, mares, lagos e piscinas. Também é
fundamental a presença de um responsável.
Respeite as placas de proibição
nas praias e oriente a garotada a não brincar de empurrar, dar “caldo” dentro
da água ou simular que está se afogando. Mas em caso de afogamento, o rápido
socorro é fundamental. É importante que os pais procurem áreas de banho que
tenham a presença de um guarda-vida. Se a família optar por uma praia mais
deserta, é recomendável que o responsável tenha noções de primeiros socorros.
E, é claro, não esquecer os telefones de emergência (SAMU: 192 e Corpo de
Bombeiros: 193).
IDENTIFICAÇÃO
Sempre que sair à rua ou a
qualquer lugar público, oriente a criança a não se afastar de você e, caso se
perca, a procurar ajuda dos guarda-vidas ou de policiais. Uma pulseira com
informações sobre os responsáveis (nome e telefone de contato) também pode ajudar
a evitar momentos de preocupação e sofrimento para os pais e filhos.
Em praias muito lotadas, para
ajudar na identificação, uma dica é vestir a criança com roupas coloridas que
ajudem na visualização.
Do NE10
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