Vítima investigava tenente-coronel por suspeitas de execução; ele nega participação no assassinato
O tenente-coronel Cláudio Luiz Oliveira foi apontado como mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli ocorrido em agosto, em Niterói (RJ). Ele foi preso ontem e exonerado do comando do 22º Batalhão da PM (Maré). Em depoimento, negou a acusação.
A Justiça decretou a prisão preventiva depois que um dos cabos da PM presos pela morte da magistrada disse ao juiz da 3ª Vara Criminal de Niterói que Oliveira era o mandante. Na época da morte de Patrícia, ele comandava os 650 homens do 7º Batalhão, que cobre todo o município de São Gonçalo. Sete dias após o crime, Oliveira foi transferido para o Batalhão da Maré.
Segundo o delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, o crime teria sido planejado entre abril e maio deste ano. O policial afirmou que a juíza estaria "buscando elementos para provar a participação do tenente-coronel em casos de execuções e corrupção".
Oliveira será transferido para Bangu 8, segundo informou o corregedor geral da PM, coronel Ronaldo Menezes. O comando da PM ainda não se manifestou sobre a prisão temporária de Oliveira.
O comandante geral da PM, coronel Mário Sérgio Brito Duarte, passou por uma cirurgia e deve ficar afastado de suas atividades por 30 dias. O seu substituto, coronel Álvaro Garcia, não participou do anúncio da prisão do oficial.
A juíza foi morta com 21 tiros ao chegar em sua casa.
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Portal O destak
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