sábado, 10 de setembro de 2011

Cursos da UFPE ganham nota máxima em avaliação nacional

Do Jornal do Commercio
Quarenta e oito cursos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) entraram na edição deste ano do Guia dos Estudantes, publicação da Editora Abril que avalia graduações de todo o País por meio de uma pesquisa junto à comunidade acadêmica. Os cursos selecionados são classificados como excelente, muito bom e bom.
Na primeira categoria, de cinco estrelas, a UFPE figurou com 14 graduações. Outras 32 foram consideradas muito boas pelos professores e coordenadores consultados e receberam quatro estrelas. E dois cursos ficaram na lista dos bons, com três estrelas.
A UFPE também figura como finalista em uma das nove categorias do Prêmio Melhores Universidades, promovido pelo guia. Na área de saúde, vai disputar com as Universidades de São Paulo (USP) e Federal de Minas Gerais (UFMG). O resultado será divulgado no dia 5 do próximo mês, em São Paulo.
O reitor da UFPE, Amaro Lins, disse que recebeu a notícia da seleção de 48 graduações com "naturalidade", por causa da reconhecida qualidade da instituição. "A UFPE seleciona os melhores alunos. Quando somamos isso a um excelente corpo docente e uma boa infraestrutura, o reconhecimento vem naturalmente", avaliou. Segundo o reitor, 875 novos professores foram contratados desde 2004.
A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) contou com 12 cursos selecionados na edição 2011 do guia. Apenas economia doméstica recebeu cinco estrelas. Na categoria muito bom, foram escolhidos agronomia, ciências biológicas, ciências sociais, engenharia de pesca e aquicultura, gastronomia, medicina veterinária e zootecnia. Na lista dos bons, a Rural emplacou ciências econômicas, engenharia agrícola, engenharia florestal e pedagogia.
PESQUISA - O diretor de redação do Guia do Estudante, Fábio Volpe, contou que a avaliação dos cursos é feita junto a três mil acadêmicos, dividida por área de conhecimento e região geográfica. Cada graduação é analisada por, ao menos, cinco professores ou coordenadores de curso. Eles dão nota de 1 a 5. Faz-se então uma média para que a publicação possa fazer o ranking.
"A gente divide por região para que cada parecerista (como são chamados os pesquisados) possa avaliar o curso da melhor forma. Nunca um profissional é consultado para analisar uma graduação que não é da sua área de conhecimento", contou. Este ano, o guia identificou 25 mil cursos oferecidos no Brasil por 2.050 instituições. Mas avaliou 10 mil deste total.
O Guia do Estudante surgiu em 1984, com a proposta de orientar o vestibulando sobre o que e onde estudar por meio de informações atualizadas sobre o mercado de trabalho e as novas profissões. Apenas nos anos de 1995 e 1996 a publicação não circulou.
 

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