De uma só vez, 76 funcionários da Prefeitura de Barreiros, no Litoral Sul de Pernambuco, foram demitidos.
O prefeito tomou a medida para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, instituída no ano de 2000 para evitar que os governantes – prefeitos, governadores ou o mesmo o presidente – gastem mais do que arrecadam em impostos.
A lei estabelece que a folha de pagamento só pode comprometer 54% do orçamento com pagamento de salários. Barreiros já havia ultrapassado esse limite.
As demissões atingiram sete secretarias, mas 40 dos funcionários demitidos trabalhavam para a Secretaria de Educação. Nas escolas do município, muitas turmas ficaram sem professor.
As demissões atingiram sete secretarias, mas 40 dos funcionários demitidos trabalhavam para a Secretaria de Educação. Nas escolas do município, muitas turmas ficaram sem professor.
A escola municipal Maria José Vicente é uma das maiores de Barreiros, com 1200 alunos até o 5º ano do ensino fundamental.
Sete profissionais foram demitidos da instituição, entre eles cinco professores que tinham contratos até o fim do ano letivo. Para que nenhum aluno fique sem aula na metade do segundo semestre, a direção da escola juntou alunos de duas turmas em uma única sala.
Uma das professoras demitidas foi Marcela Wanderley. Por consideração aos alunos, ela decidiu continuar ensinando, mesmo sem a certeza do salário no fim do mês. Ela preferiu não dar entrevista. Em outra escola, a Terezinha de Carvalho, houve só uma demissão. A professora Elisabete Amâncio, do primeiro ano do ensino fundamental, já foi substituída. As crianças não gostaram da mudança.
Karine tem 7 anos, e é aluna da professoras demitida. Ela afirma que não está satisfeita. “Ela é muito boa e faz tarefa bem direitinho”, conta.
A gestora da escola de onde a professora foi demitida afirmou que ela foi substituída por uma coordenadora. “Fazendo falta ela esta porque é uma professora apta, mas a solução que nos arrumamos foi a substituição”, explica Valdete Prazeres.
O prefeito Antônio Vicente, do PSB, explicou que a administração dele estava apenas atendendo a uma exigência do Tribunal de Contas do Estado.
De acordo com ele, o Tribunal verificou que o município estava gastando com a folha de pagamentos mais que o permitido.
Quando questionado se já previa as demissões, devido à lei, o prefeito afirmou que não e justificou as contratações. “A gente precisava dar mais assistência a todo o povo de nossa cidade”, afirmou.
Uma das professoras demitidas foi Marcela Wanderley. Por consideração aos alunos, ela decidiu continuar ensinando, mesmo sem a certeza do salário no fim do mês. Ela preferiu não dar entrevista. Em outra escola, a Terezinha de Carvalho, houve só uma demissão. A professora Elisabete Amâncio, do primeiro ano do ensino fundamental, já foi substituída. As crianças não gostaram da mudança.
Karine tem 7 anos, e é aluna da professoras demitida. Ela afirma que não está satisfeita. “Ela é muito boa e faz tarefa bem direitinho”, conta.
A gestora da escola de onde a professora foi demitida afirmou que ela foi substituída por uma coordenadora. “Fazendo falta ela esta porque é uma professora apta, mas a solução que nos arrumamos foi a substituição”, explica Valdete Prazeres.
O prefeito Antônio Vicente, do PSB, explicou que a administração dele estava apenas atendendo a uma exigência do Tribunal de Contas do Estado.
De acordo com ele, o Tribunal verificou que o município estava gastando com a folha de pagamentos mais que o permitido.
Quando questionado se já previa as demissões, devido à lei, o prefeito afirmou que não e justificou as contratações. “A gente precisava dar mais assistência a todo o povo de nossa cidade”, afirmou.
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