sábado, 1 de outubro de 2011

Tapacurá, o livro

Desenho de Cláudia Zepter, 12 anos (1975)
Por Homero Fonseca
Trinta e seis anos depois do boato e do pânico de 1975, o fantasma da destruição da cidade por uma enchente catastrófica despertou do sótão do imaginário coletivo e voltou a assombrar o Recife.
Na tarde inesquecível da quinta-feira, 5 de maio de 2011, a rotina da cidade foi abalada pelos rumores de que uma grande inundação estava a caminho. Escolas, universidades, repartições, escritórios e lojas fecharam suas portas, as ruas coalharam-se de automóveis imóveis e hordas de pedestres apressados. O sentimento de medo voltou a generalizar-se.
A diferença entre os dois eventos está na entrada em cena de novos meios de comunicação interpessoal: telefones celulares e redes sociais da internet, onde o nome Tapacurá alcançou rapidamente a lista de trending tropics (palavras mais citadas no meio virtual).
Esse é o texto da contra-capa de Tapacurá - Viagem ao Planeta dos Boatos, que está sendo  lançado neste sábado (01/10/11), no estande da Cepe - Companhia Editora de Pernambuco, na Bienal do Livro.

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