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Nesta semana, durante o 19º Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral, em Curitiba, será lançado o projeto Obesidade Zero.
Aprovada pela Federação Latino-americana de Terapia Nutricional, Nutrição Clínica e Metabolismo (Felanpe) para ser implementado em toda a América Latina, a iniciativa propõe ações de conscientização com o objetivo de erradicar a obesidade.
Desenvolvido pelo nutrólogo e cardiologista Daniel Magnoni (e apoiado por entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a Associação Paulista de Medicina e Associação Médica Brasileira), o projeto tem linha de trabalho importante.
Entre os pontos de destaque, estão a educação em nutrição saudável nas escolas, o estímulo aos hábitos de vida relacionados ao combate à obesidade, o incentivo à atividade física, a efetivação e a obrigatoriedade de profissionais de nutrição nas unidades básicas de saúde.
“É necessário que a porta de entrada, nos postos de saúde, seja o nutricionista”, diz Magnoni. E o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou de reunião científica no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, a fim de conhecer o projeto e as suas implicações para a saúde pública nacional.
“Apenas no Brasil, o Obesidade Zero poderá beneficiar 40 milhões de pessoas”, ressalta Magnoni, que lembra o fato de que só os Estados Unidos gastaram, em 2010, cerca de US$ 5 bilhões para tratar obesidade e complicações decorrentes do excesso de peso.
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