Anamaria Nascimento/DP/D.A Press
O novo matadouro municipal de Gravatá começa a funcionar na próxima segunda-feira. O espaço, construído pelo governo do estado e doado ao município, fica distante 6 km do antigo, que será interditado no dia 10 deste mês. O abatedouro será primeiro dos oito a ser interditado no estado pela Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro).
Inicialmente, a interdição e a inauguração iriam acontecer simultaneamente nesta sexta-feira, mas a solenidade realizada hoje aconteceu apenas de forma simbólica. A idéia é assegurar as condições de funcionamento do novo estabelecimento.
Os profissionais receberam treinamento para realizar o abate da maneira correta. A capacitação foi realizada por equipes da Adagro e do Promata. O abate de teste em Gravatá aconteceu há mais de um mês e o novo matadouro está pronto para atender as demandas do município. De acordo com a gerente-geral da Adagro, Erivânia Camelo, ele pode, no futuro, fornecer carne para outras três cidades.
Na quarta-feira passada, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou o fechamento dos matadouros de Cortês, Ribeirão, Escada, Surubim, Caetés, Capoeiras, Arcoverde, Vitória de Santo Antão e Gravatá. Ontem, o MPPE informou que suspendeu o pedido de interdição do abatedouro de Surubim, pois, de acordo com a prefeitura da cidade, o local está funcionando em perfeitas condições. A coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do MPPE, Liliane Fonseca, solicitou novo laudo da Adagro quanto à situação do local.
As discussões sobre o tema foram levantadas por uma série de reportagens publicada no Diario entre os dias 2 e 5 de outubro. A equipe viajou pelo interior do estado para verificar a situação dos matadouros municipais e constatou que a carne produzida nesses abatedouros é contaminada logo durante o abate bovino. A situação foi denunciada na série A carne que comemos.
Com informações da repórter Anamaria Nascimento e do Diario de Pernambuco
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