sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Carro: qual é a melhor época do ano para comprar um automóvel?



FOTO DO SALÃO DE CARROS. COM. BR




SÃO PAULO - Começo de ano, fôlego novo para mais 366 dias, já que este ano é bissexto. Comprar um carro ou trocar o velho deve estar entre as promessas de ano novo de muitos brasileiros, mas será que existe um tempo certo para realizar esse projeto?

De acordo com o fundador do EstoqueCarro.com, Vinícius Melo, o início e o final de cada ano são os mais propícios para o consumidor conseguir bons descontos. Porém, o executivo explica que é importante analisar o ano de fabricação do veículo, já que são períodos de troca de ano. “É exatamente nesses períodos que precisamos ponderar se compensa levar um carro com o ano de fabricação do período vigente ou do anterior ou posterior, em detrimento do desconto”, completa.

Muitos especialistas também afirmam que os últimos dias de cada mês também são bons para quem deseja trocar ou comprar um carro. “O final do mês pode gerar para o consumidor um momento propício de barganha, em função do não cumprimento das metas de vendas do mês nas concessionárias”, afirma Melo.

Novo ou seminovo

Outra dúvida que os consumidores costumam ter é na escolha entre um veículo novo e um seminovo.
De acordo com Melo, o consumidor deve avaliar os prós e os contras de cada veículos de interesse. Caso esteja em dúvida entre dois modelos, sendo um zero e outro seminovo, o estado de conservação do usado deve ser o primeiro fator a ser observado. 

“Depois, a gama de opcionais que estará levando em optar por um seminovo, na mesma faixa de preço do novo. Outro fator a ser levado em consideração é se o seminovo ainda está na garantia, pois atualmente os modelos saem das concessionárias com garantia de dois a cinco anos”, completa.

Preço que cabe no bolso

Segundo Melo, fatores ligados às finanças também devem ser levados em consideração, pois só dessa forma o consumidor saberá se o preço do veículo cabe no bolso.

O executivo listou alguns pontos importantes a serem considerados pelos consumidores:

1. Estude seu orçamento: verifique o atual índice de comprometimento de seu orçamento. Um carro pode virar um dos grandes vilões do orçamento pessoal ou familiar. Afinal, pesquisas afirmam que o brasileiro gasta por mês aproximadamente 3% do valor do carro em impostos e manutenção, incluindo custos adicionais, como estacionamento.

2. Confira as condições de pagamento: é claro que comprar à vista sempre sai mais barato, porém, deve ser levado em consideração o custo de oportunidade do dinheiro. No fim do ano, por exemplo, as montadoras precisam bater as metas anuais e, neste momento, é comum encontrar promoções com 50% de entrada e o restante com taxa de juro zero ou de 0,49% ao mês. Se o comprador não conseguir um bom desconto no pagamento à vista, neste caso, o financiamento vai ser mais vantajoso.

3. Avalie as taxas de juros: nesse caso, o que deve ser realmente levado em consideração é o CET (Custo Efetivo Total) da operação, que inclui, além da taxa de juros, todas as demais taxas e impostos. Fora isso, o financiamento é similar em várias agências, concessionárias, financeiras e até no banco onde você tem conta-corrente, o que pode ajudar a ganhar alguns descontos.

4. Consórcio x financiamento: o consórcio é uma compra programada, então, para quem precisa de um carro com urgência, não é o mais indicado. No consórcio, não existe incidência de juros e sim da taxa de administração, o que o torna financeiramente mais atraente. Porém, o valor da prestação não é fixo, mas indexado ao valor do bem, o que pode trazer surpresas futuras no orçamento destinado à compra do veículo. Dependendo do valor da entrada, o financiamento pode ser mais vantajoso do que o consórcio.

5. Pese se realmente é hora de trocar de carro: no momento de decidir se deve ou não trocar o carro, o primeiro fato a ser levado em consideração é o estado de conservação do atual carro. Se o custo mensal com a manutenção estiver corroendo a capacidade de poupar do proprietário, é preferível ele encarar um financiamento, transferindo o custo da manutenção mecânica do carro para a prestação. O segundo é a utilização: se o carro atual não atende mais às necessidades do proprietário, é preciso resolver esse problema urgentemente.

FONTE: INFO MONEY

POSTADA POR WALKÍRIA ARAÚJO

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