quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Polícia: Marcelinho Paraíba é intimado para depor em Campina Grande


Do G1 PE

O jogador do Sport Club Recife Marcelinho Paraíba foi intimado para depor na próxima segunda-feira (23) como testemunha no processo que investiga se o delegado Rodrigo Pinheiro efetuou disparos com sua arma no evento que aconteceu na granja do jogador em novembro passado .

Rodrigo Pinheiro, que é delegado e irmão da vítima no processo de estupro, foi afastado de suas atividades na 5ª Delegacia Distrital de Campina Grande depois de ter sido acusado pelo jogador de ter voltado à festa, depois de ter saído com a irmã, com a polícia militar e ter efetuado disparos. Pinheiro ainda discutiu com alguns jornalistas que faziam a cobertura da prisão de Marcelinho.

A audiência está marcada para as 15h na 7ª Delegacia Distrital e Marcelinho vai na condição de testemunha. “Trata-se de um desmembramento do caso principal. É uma ação civil pública movida pela autoridade policial para investigar o caso”, explicou o advogado Afonso Vilar, que representa o atleta do Sport do Recife.


Entenda o caso

Em novembro Marcelinho Paraíba foi indiciado por estupro. Segundo a polícia, uma mulher acusou o atleta de a ter agredido e tentado beijá-la à força durante uma festa. O atleta afirmou que suspeita ter sofrido uma denúncia caluniosa, porém não informou os possíveis motivos ou interesses do delegado Rodrigo Pinheiro e da advogada, que seria sua irmã de 'criação' e disse ter sofrido o abuso.

“Acredito que tenha sido vítima de armação dele e dessa menina que ele fala que é irmã. Ele já tinha ido ao meu sítio umas três ou quatro vezes, mas nunca houve nada de errado. Não sei explicar qual é o motivo. Às vezes pode ser inveja ou para aparecer na mídia”, disse Marcelinho.

Em entrevista no dia da prisão do Atleta, Rodrigo Pinheiro negou ter atirado e que, na verdade, os policiais militares efetuaram alguns disparos para cima porque estavam sendo cercados por pessoas que queriam impedir a prisão de Marcelinho.

Em entrevista concedida logo após sua soltura em novembro, Marcelinho disse que “ao contrário do que ele disse, eu não estava armado. Quando ele foi me prender, chegou com muitos policiais. Se tinha alguém armado lá, por que ele não prendeu?”.

Nenhum comentário: