Do G1, em Brasília e vídeo You Tube
Clique no Leia Mais e assista, na íntegra, as escutas telefônicas.
A presidente Dilma Rousseff
afirmou nesta quinta-feira (9) em Parnamirim (PE) que ficou
"estarrecida" com as negociações para ações de vandalismo por parte
de policiais militares na Bahia, em greve desde 31 de janeiro.
"Fiquei estarrecida
ontem [quarta] quando vi gravações em uma televisão, a TV Globo, sobre o fato
de que há outros interesses envolvendo a paralisação. Isso não é correto",
afirmou a presidente durante visita às obras da rodovia Transnordestina.
O Jornal Nacional exibiu na
noite de quarta (8) conversas gravadas com autorização judicial nas quais
grevistas falam em queimar carretas e bloquear uma rodovia.
As gravações mostram também
articulações para que a paralisação se estenda ao Rio de Janeiro, a São Paulo e
outros estados. Os PMs envolvidos negam participação em ações violentas.
Dilma condenou a forma como
os líderes da greve conduziram a paralisação na Bahia.
"Hoje, o Brasil tem
uma visão de garantia da lei e da ordem moderna. Nós não consideramos que seja
correto instaurar o pânico, o medo, criar situações que não são aquelas
compatíveis numa democracia. Você sempre tem que considerar legítimas as
reinvidicações. Há formas de reivindicar. Eu não considero que o aumento de
homicídio na rua, queima de ônibus, seja uma forma correta de conduzir o
movimento", declarou.
A presidente também afirmou
ser contra conceder anistia para grevistas que cometeram atos ilícitos.
Perguntada sobre se seria favorável à anistia, ela afirmou:
"Eu considero que não é possível esse tipo de prática. Vai chegar um
momento que vão anistiar antes mesmo de o processo grevista começar. Se houver
manifestação, não deve ser condenada. Mas atos ilícitos não podem ser
anistiados. Se anistiar, vira um país sem regra", declarou.
De acordo com a presidente,
o governo federal participou "ativamente" de todas as operações nas
quais o Exército atuou com a Força Nacional de Segurança, como acontece na
Bahia. Segundo ela, o governo continuará a dar suporte aos governadores quando
eles solicitarem.
"O governo federal
prontamente vai agir em apoio aos governadores sempre quando eles peçam. Não
podemos entrar sem a solicitação do governo. Em os governos solicitando, como
ocorreu no Maranhão, no Ceará, nós teremos a presença garantida do governo
federal", afirmou.
Um comentário:
mas como está estarrecida se ela é de um partido que defende a mudança de regimes via violencia, terrorismo, etc?
deram apoio a cesare batisti um assasino terrorista.
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