Um estudante de programação
informática britânico foi condenado nesta sexta-feira (17) na Inglaterra a oito
meses de prisão por ter hackeado o gigante das redes sociais Facebook, um tema
que motivou uma investigação do FBI.
Glenn Mangham, 26 anos,
reconheceu ter hackeado o Facebook entre abril e maio de 2011 na casa de seus
pais em York, norte da Inglaterra, apesar de ter explicado que o fez para
demonstrar as falhas do sistema de segurança da rede social.
Mangham disse que já tinha feito
o mesmo anteriormente com o portal Yahoo! e que posteriormente explicou a essa
empresa os defeitos de seu site.
O promotor Sandip Patel rejeitou
as alegações do jovem, assegurou que o hacker do Facebook foi
"mal-intencionado" e que Mangham "atuou com determinação, uma
ingenuidade inquestionável e (...) com um espírito calculista".
"Foi o incidente de
pirataria de uma rede social mais grave e mais importante enfrentado pela
Justiça britânica", disse.
O Facebook gastou 200.000 dólares
para esclarecer o assunto, que deu lugar inclusive a uma investigação
"longa e cara" por parte do FBI e das autoridades britânicas, segundo
Patel.
As ações de Mangham tiveram
"consequências reais e consequências eventualmente muito graves" que
podiam ser "absolutamente desastrosas" para o Facebook, disse o juiz
Alistair McCreath para justificar a pena de prisão.
Fonte: AFP
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