sábado, 18 de fevereiro de 2012

GILSEMAR CAVALCANTI DO NASCIMENTO POR ELE MESMO - PARTE 1



Gilsemar Cavalcanti do Nascimento(Mais conhecido como semar), nasceu no dia 08 de maio de 1972, em Vitória de Santo Antão – PE, filho de Severino Ribeiro do Nascimento (mangaeiro, verdureiro) e Gilka de Holanda Cavalcanti do Nascimento. Casado com Maria da Conceição Nunes é pai de Gilsemar Cavalcanti do Nascimento Filho e Débora Vitória Gomes do Nascimento.

Essa entrevista é uma homenagem do Vitoria1.com a todos os que fazem o Carnaval da Vitória de Santo Antão através do grande Artista Plástico Semar.

Essa entrevista foi concedida na Sorveteria Peixe em 13 de Agosto de 2011.

ESCOLARIDADE

Fui uma criança rebelde e quem me ensinou a ler foi a Professora Lúcia no Beco da Macaca, na rua do Fórum onde tem a praça.  Daí fui para a rua onde mora hoje Elias Lira. Nessa escola iam pessoas problemáticas.

A Professora Lúcia me disse: “Você vai sair daqui Gilsemar, lendo jornal de cabeça para baixo”.
A maioria dos meus colegas não se formou, mais outros, tornaram-se empresários, tinha na sala de aula uns 50 alunos.

CITAÇÕES DE SEMAR

“Meu pai sempre quis que eu me formasse, só que eu só queria saber de desenho.”
“Eu atribuí muito da minha arte à história, gosto demais.”
“Fui pra o 03 de Agosto em 84 último ou penúltimo, ano do Professor Mário Bezerra.”

“Sempre fui rebelde, mais no sentido de não estudar, sem violência.”
“Com Zé Peres estudei pintura, ele queria que eu desenhasse uma coisa e eu desenhava outra.”
“Parei de estudar na 7ª série.”

“Tive vários trabalhos com ferragens e roupas. Mas hoje eu vivo da arte.”
“Eu me arrependo de não ter estudado e com isso não tenho estabilidade.”
“O artista plástico não tem aposentadoria.”

CRONOLOGIA DOS TRABALHOS IMPORTANTES DE SEMAR NOS CARNAVAIS VITORIENSES

Em 1986: Valdir Maciel me convidou para fazer uma alegoria: Praça, Futebol e clube (o clube de futebol acabou e virou agremiação carnavalesca). Foi uma homenagem a copa do mundo é que tinha uma águia na frente, no meio a bola representava os países e a última representava os astecas.

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