Da associated press
Em dezembro, o governo federal proibiu que a pílula fosse vendida fora do balcão da farmácia, junto com itens como camisinhas. O remédio continua à venda atrás do balcão, assim como acontece no Brasil.
imagem: www1.folha.uol.com.br
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Estudantes da Univesidade Shippensburg, na
Pennsylvania (EUA), podem comprar uma pílula do dia seguinte colocando US$ 25
numa máquina. A ideia chamou a atenção de autoridades federais e
reacendeu a polêmica sobre a acessibilidade do contraceptivo de emergência.
A pílula vendida na máquina está à disposição dos
8.300 estudantes da instituição junto com camisinhas, descongestionantes e
testes de gravidez. Uma lei federal americana estabelece que a
pílula do dia seguinte pode ser vendida sem receita para qualquer pessoa com 17
anos ou mais.
A universidade afirma ter checado seus registros
para se certificar de que todos os estudantes têm a idade mínima. A máquina
está funcionando há dois anos, mas sua existência só se tornou conhecida
recentemente.
A FDA (agência reguladora de remédios e alimentos
nos EUA) está em contato com autoridades estaduais e da universidade para
apurar os fatos. Esse tipo de máquina para vender remédios como
aspirina e antiácidos automaticamente é comum no país, mas especialistas temem
as consequências de manter drogas que ficam atrás do balcão disponíveis dessa
maneira.
"Há uma tendência hoje em tornar remédios
acessíveis ao consumidor sem a interferência de médicos ou farmacêuticos, mas
isso tem consequências sérias", afirma Alexandra Stern, professora de
história da medicina na Universidade de Michigan. O contraceptivo de emergência tomado até 72 horas
depois de um estupro, de ruptura de camisinha ou falha em tornar
anticoncepcional reduz o risco de gravidez em 89%. A pílula funciona melhor nas
primeiras 24 horas.
Em dezembro, o governo federal proibiu que a pílula fosse vendida fora do balcão da farmácia, junto com itens como camisinhas. O remédio continua à venda atrás do balcão, assim como acontece no Brasil.
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