Do G1 RJ
imagem: epocaestadobrasil.wordpress.com
Está "bem, estável e comunicativo" o jovem Vítor Suarez Cunha, de 21
anos, espancado na Ilha do Governador, na madrugada da última quinta (2),
ao defender um mendigo. Vítor foi sumbmetido a uma cirurgia na tarde de sábado
(4) e está no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Santa Maria
Madalena, também na Ilha do Governador, subúrbio do Rio de Janeiro.
"Ele teve fraturas
complexas nos terços superior e médio da face (regiões da testa, do nariz e do maxilar).
Durante a cirurgia, que teve quatro horas de duração, foram colocadas oito
placas de titânio, 63 parafusos e três membranas protetoras, além de enxerto
ósseo.
Normalmente mandamos este tipo de paciente para o quarto, mas decidimos
levá-lo para o CTI por precaução, já que a movimentação da família no hospital
é muito intensa", disse ao G1,
neste domingo (5), o cirurgião especialista em traumatologia bucomaxilofacial
Leonardo Peral, que operou o jovem juntamente com o médico Silvério Paiva, de
mesma especialidade.
Segundo Leonardo, Vítor não
corre nenhum tipo de risco neurológico, mas pode ter sequelas no olho direito.
"Ele pode perder alguns movimentos do globo ocular, mas essa avaliação só será
possível quando os edemas e hematomas cessarem completamente, o que deve
acontecer daqui a duas ou três semanas", explicou o cirurgião. Ainda de acordo com o
cirurgião, o estudante deve deixar o CTI no fim deste domingo ou na
segunda-feira (6). "Vítor tem alta prevista para terça-feira",
concluiu Leonardo.
"Justiça"
Dois dos três jovens acusados de agredir o rapaz estão presos: Tadeu Assad Farelli Ferreira, de 20 anos, e William Bonfim Nobre Freitas, de 23 anos. O outro acusado, Rafael Zanini Maiolino, de 18 anos, é considerado foragido e está sendo procurado pela polícia. Os três tiveram a prisão preventiva decretada, acusados de tentativa de homicídio qualificado. As informações são da assessoria da Polícia Civil.
Dois dos três jovens acusados de agredir o rapaz estão presos: Tadeu Assad Farelli Ferreira, de 20 anos, e William Bonfim Nobre Freitas, de 23 anos. O outro acusado, Rafael Zanini Maiolino, de 18 anos, é considerado foragido e está sendo procurado pela polícia. Os três tiveram a prisão preventiva decretada, acusados de tentativa de homicídio qualificado. As informações são da assessoria da Polícia Civil.
imagem: diariodobrejo.com
De acordo com o delegado
responsável pelo caso, Deoclécio Filho, titular da 37ª DP (Ilha do Governador),
a polícia ainda tenta identificar outros dois agressores. Segundo os
investigadores, os três acusados admitiram ter participado da briga, mas
disseram que a confusão foi provocada pelo estudante Vítor Suarez Cunha.
A mãe do rapaz reagiu com serenidade ao saber da prisão.
"Com a prisão deles está sendo feita justiça. Ainda falta um. Eles devem
responder pelo que fizeram. Espero justiça", afirmou a assistente social
Regina Suarez, mãe do estudante.
Segundo Regina de Vítor, o
rapaz está reagindo bem ao que aconteceu, "na medida do possível".
"Vítor está me surpreendendo, ele está tranquilo e tenta tranquilizar a
gente também. Ele não pensa em vingança, só justiça. Tudo está se encaminhando
bem", contou. "Outras pessoas foram espancadas por esse grupo. A
gente sente pelas famílias, mas foi o Vítor que ficou marcado".
Outro jovem diz ter
sido agredido por grupo
Tadeu Assad Ferreira é acusado pela principal testemunha do caso de ter começado a espancar Vítor. O estudante estava acompanhado do amigo, Kleber, que disse ter visto um grupo de cinco rapazes agredindo um mendigo.
Tadeu Assad Ferreira é acusado pela principal testemunha do caso de ter começado a espancar Vítor. O estudante estava acompanhado do amigo, Kleber, que disse ter visto um grupo de cinco rapazes agredindo um mendigo.
Segundo o amigo, Vítor
tentou defender o morador de rua e foi espancado com socos e pontapés. Kleber
tentou ajudar o amigo, mas também foi agredido. A mãe de Vítor ficou
chocada com a covardia. “Eu acho que minha dor está muito maior por conta de
ele ter tentado defender um outro ser humano. Ele foi brutalmente
violentado", disse ela.
No fim da tarde de
sexta-feira (3), um outro jovem procurou a polícia e disse que já havia sido
agredido por dois dos rapazes identificados: Tadeu Ferreira e Wiliam Freitas,
que voltaram à delegacia para participar de uma acareação com a suposta vítima,
antes de terem a prisão preventiva decretada. Os policiais ainda procuram
outras testemunhas e o mendigo.
20 chutes no rosto
O amigo do rapaz agredido se disse chocado com a violência do grupo. E afirmou ainda que se sentia culpado porque, segundo disse, foi ele quem tomou a iniciativa de ir falar com o grupo para que parasse de importunar o mendigo. Mas quem apanhou foi seu amigo, segundo contou.
O amigo do rapaz agredido se disse chocado com a violência do grupo. E afirmou ainda que se sentia culpado porque, segundo disse, foi ele quem tomou a iniciativa de ir falar com o grupo para que parasse de importunar o mendigo. Mas quem apanhou foi seu amigo, segundo contou.
"Foram extremamente
violentos, foram chutes com muita vontade, ele já estava caído, imobilizado, e
as pessoas continuavam chutando o rosto. O pior é que foi só o rosto. A
quantidade de chutes foi imensa, ele deve ter tomado uns 20 chutes, pelo menos,
em cinco minutos, foi tudo rápido", disse ele.
2 comentários:
esses filhinhos de papais são uns covardes o que o mendigo fez para merecer apanhar
n vai dar nada p os agressores e Victor merece entrar na justiça contra o estado por ter sido agredido por delinquentes, visto q o direito do estado é proteger o cidadao e nem o mendigo nem este rapaz receberam proteçao
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