segunda-feira, 26 de março de 2012

JUÍZA DA INFÂNCIA VAI DECIDIR DESTINO DO FILHO DE PROFESSORA ASSASSINADA

Do Diário de Pernambuco
imagem: pernambuco.com

Depois de colher os depoimentos de cinco familiares do filho da professora Izaelma Cavalcante Tavares, assassinada em dezembro passado, o delegado da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) da cidade do Paulista, Geraldo Silva da Costa, encaminhou e criança, de cinco anos, à Vara da Infância e da Juventude de Olinda, no inicio da tarde de hoje.  O menino estava desaparecida desde o crime. O principal suspeito do assassinato é o ex-companheiro de Izaelma e pai da criança, o comissário de polícia Eduardo Moura. Ele está foragido.

Depois de um processo de negociação que começou na noite de ontem, policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) e da GPCA cumpriram o mandado de busca e apreensão e resgataram a criança da casa dos avós paternos, na Rua Maria Ramos, no bairro de Rio Doce, em Olinda.

Agora, caberá à juíza Maria Amélia Pimentel Lopes decidir se o menino ficará sob os cuidados da família paterna ou materna. O advogado da avó materna, Antônia Cavalcante Vieira, adiantou que está pedindo a guarda provisória para em seguida solicitar a guarda permanente do menino.


Esta manhã, o delegado ouviu a avó, um tio e uma tia paternos e a avó e uma tia maternas. Durante a ouvida, a defesa da família do comissário apresentou uma petição que teria sido encaminhada à Justiça no dia 14 de março, informando que os familiares estariam em poder da criança.

Mesmo assim, o delegado não quis adiantar se irá indiciar os familiares do comissário da Polícia Civil Eduardo Moura, por sequestro ou cárcere privado do filho do policial, um menino de cinco anos e cinco meses.

Na GPCA do Paulista, o serviço de apoio técnico da delegacia, formada por psicólogos, conversou com a criança para descobrir se ela vinha sendo mantida em cárcere privado ou se tinha permissão de fazer as atividades usuais, como frequentar a escola e visitar familiares. Com base nestas informações, o delegado Geraldo Costa vai decidir se vai instaurar inquérito de crime de sequestro, como solicitou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ou de cárcere privado. O pai do menino continua foragido.

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