Do Diário de Pernambuco
imagem: pernambuco.com |
Depois de colher os depoimentos de cinco familiares do
filho da professora Izaelma Cavalcante Tavares, assassinada em dezembro
passado, o delegado da Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA)
da cidade do Paulista, Geraldo Silva da Costa, encaminhou e criança, de cinco
anos, à Vara da Infância e da Juventude de Olinda, no inicio da tarde de
hoje. O menino estava desaparecida desde
o crime. O principal suspeito do assassinato é o ex-companheiro de Izaelma e
pai da criança, o comissário de polícia Eduardo Moura. Ele está foragido.
Depois de um processo de negociação que começou na noite
de ontem, policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) e da GPCA cumpriram o
mandado de busca e apreensão e resgataram a criança da casa dos avós paternos,
na Rua Maria Ramos, no bairro de Rio Doce, em Olinda.
Agora, caberá à juíza Maria Amélia Pimentel Lopes decidir
se o menino ficará sob os cuidados da família paterna ou materna. O advogado da
avó materna, Antônia Cavalcante Vieira, adiantou que está pedindo a guarda
provisória para em seguida solicitar a guarda permanente do menino.
Esta manhã,
o delegado ouviu a avó, um tio e uma tia paternos e a avó e uma tia maternas.
Durante a ouvida, a defesa da família do comissário apresentou uma petição que
teria sido encaminhada à Justiça no dia 14 de março, informando que os
familiares estariam em poder da criança.
Mesmo assim, o delegado não quis adiantar se irá indiciar
os familiares do comissário da Polícia Civil Eduardo Moura, por sequestro ou
cárcere privado do filho do policial, um menino de cinco anos e cinco meses.
Na GPCA do Paulista, o serviço de apoio técnico da
delegacia, formada por psicólogos, conversou com a criança para descobrir se
ela vinha sendo mantida em cárcere privado ou se tinha permissão de fazer as
atividades usuais, como frequentar a escola e visitar familiares. Com base
nestas informações, o delegado Geraldo Costa vai decidir se vai instaurar inquérito
de crime de sequestro, como solicitou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE)
ou de cárcere privado. O pai do menino continua foragido.
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