Uma suposta negligência durante
uma cirurgia de retirada do útero no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, em
Brasília, por pouco, não custou a vida da servidora pública Rosilane do Carmo
Rocha, 50 anos. Três instrumentos cirúrgicos foram encontrados no abdômen da
mulher, um ano e dois meses após o procedimento, realizado em 15 de julho de
2010.
Entre eles, estava um material metálico torto com 9,6 centímetros de comprimento e 1,5 cm de espessura, com características de uma alça de compressa ginecológica.
Entre eles, estava um material metálico torto com 9,6 centímetros de comprimento e 1,5 cm de espessura, com características de uma alça de compressa ginecológica.
Um tecido e um material de
borracha também foram retirados do corpo da paciente. Esta semana, a servidora
entrou com um processo na Justiça alegando danos morais, materiais e estéticos.
O sofrimento de Rosilane começou
logo após passar os efeitos da anestesia aplicada durante a operação feita em
2010.
Na manhã seguinte ao
procedimento, ela diz não ter suportado as fortes pontadas na região abdominal.
“Fiquei tão desesperada de dor que liguei para a médica, mas não fui atendida.
Cismei que a sonda, para drenagem da urina, estava machucando a minha bexiga”,
relatou.
Duas enfermeiras passaram a
acompanhar Rosilane em casa durante uma semana, quando ela estava de alta, mas
as dores continuavam intensas.
CorreioWeb
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