Após dois meses de trabalhos e
gastos de R$ 359.639,98 (Trezentos e cinquenta e nove mil seiscentos e trinta e
nove reais e noventa e oito centavos), e a derrubada de todas as árvores
existentes no local a Praça Leão Coroado será entregue novamente a população em
cerimônia realizada pela gestão municipal as 19 horas desta sexta feira (28). A
empresa responsável pela obra será a MGM Empreendimentos e Serviços LTDA sob o
CNPJ nº 17.363.675/0001-06.
A reforma deste espaço público
foi cercada de polêmica, primeiro nas redes sócias devido à derrubada das
árvores que foi realizada durante a noite para que não houvesse protesto,
também o fato que a placa com o valor da obra, prazo de entrega e outras
exigências da lei não foi fixada em local visível (a placa ficou escondida de
ponta cabeça por traz dos tapumes de proteção da obra).
Com a reforma a praça perdeu
alguns metros no tamanho, no lugar das árvores arrancadas foram plantadas
algumas mudas de Ipê, o monumento do leão foi restaurado ganhando um tom de
cobre e foi colocada uma grade de proteção a sua volta semelhante a que havia
há décadas passadas, a fonte também passou por processo de restauração voltando
a jorrar.
Conhecendo história
Reagindo à ordem de prisão que,
pessoalmente, lhe dera o Brigadeiro português Barbosa de Castro, o Capitão da
Artilharia José de Barros Lima matou-o com a sua espada, no quartel do
Regimento, no dia 6 de março de 1817, motivando, com esse gesto ousado, o
início da revolução republicana deflagrada em Pernambuco naquela data. Após tal
episódio, recebeu ele a alcunha (apelido) de "Leão Coroado".
Ao comemorar, em 1917, o
centenário desse memorável episódio da história pernambucana, o governo
municipal da Vitória, então exercido pelo prefeito Eurico Valóis, através da
Lei Municipal nº 199 de 18 de março de 1917, denominou Praça Leão Coroado o
antigo Largo da estação ferroviária com um monumento de um atleta, coroado com
louros, subjugando um possante leão, em homenagem ao bravo patriota de 1817,
trabalho esse executado pelo escultor Antão Bibiano Silva.
Enquanto fazia algumas fotos para
essa matéria sob o sol escaldante me ocorreu uma ideia;
"Toda inauguração de praças cujas
árvores foram derrubadas poderia ser feita sob o sol do meio dia para que as
autoridades (in) competentes sintam na pele o valor de uma árvore, talvez assim
pudessem pensar duas vezes antes de sair derrubando tudo".
Orlando Leite.
4 comentários:
Tudo que novo gera polêmica.... Fazer o que? Parabéns sr. Elias e equipe!
Nossa cidade cada vez mais linda...
R$ 359.639,98 pra fazer uma calçada com alguns postes e bancos?
Ele (prefeito) mandou fazer essa e mais quantas com esse dinheiro todo?
O que dizer de uma praça sem arborização em uma cidade de urbanização crescente. Burrice de todos que compuseram a realização dessa obra!
Por que os políticos e responsáveis pelas reformas das praças nessa cidade odeiam tanto as árvores?
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