Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem |
Depois de assaltos e reclamações
dos estudantes, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) dará início a novas
ações de vigilância a partir desta sexta-feira (11).
A reitoria promete
vigilância durante 24 horas e atenção maior entre as 7h e às 23h. O contrato
custou R$ 8 milhões aos cofres públicos. Em fevereiro, uma estudante foi
sequestrada próximo ao Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA). Apesar da
repercussão, os alunos continuam relatando episódios de violência dentro da
instituição.
Na tarde da última quinta-feira,
a estudante Izabella Nascimento relatou em uma rede social que foi assaltada
nas proximidades do Centro de Educação, no campus Recife. "Era um rapaz
que estava de bicicleta, a bicicleta estava caída no chão perto da calçada, ele
se aproximou de mim, achei que ia pedir informação, mas anunciou o assalto e
levou meu celular e um pouco de dinheiro", relatou a jovem. Ela ainda
disse que "já se sentia insegura na UFPE, agora e agora ficará andando com
medo o tempo todo pela universidade".
Para conter casos de insegurança
como esse, a UFPE propôs 91 postos de vigilâncias nos três câmpus. No Recife,
atuarão 103 vigilantes, entre ostensivos armados motorizados e vigilantes
armados. Em Vitória, serão oito vigilantes armados. Em Caruaru, serão 21
profissionais, entre armados motorizados e seis armados. Dezesseis motos serão
utilizadas neste trabalho. Ao todo, estarão envolvidos 132 profissionais de
segurança, somados à equipe da Superintendência de Segurança Institucional da
UFPE, que coordena a execução da política de segurança da Universidade.
O contrato terá a vigência de 12
meses,a contar da data da assinatura, podendo ser prorrogado por igual período,
até o máximo de 60 meses. A empresa contratada vai fornecer os vigilantes
treinados, motos abastecidas, com quilometragem livre, rádios de comunicação,
uniformes e complementos, armas e munição. O preço global do contrato é de R$ 8
milhões, por ano.
A previsão é de que, no decorrer
do ano, sejam acrescidos mais oito postos com 13 vigilantes no Recife, seis
postos com 16 vigilantes em Vitória e cinco postos com nove vigilantes em
Caruaru, totalizando 170 vigilantes em 110 postos nos três campus. Pelo
contrato anterior, estavam alocados 75 vigilantes em 59 postos.
Jornal do Commercio
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