Começa nesta terça-feira (22) a
Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Este ano, a imunização deve
atingir mais crianças do que em anos anteriores, já que a faixa etária definida
pelo Ministério da Saúde foi ampliada. Com a nova regra, crianças de 6 meses a
menos de 5 anos poderão ser vacinadas. No ano passado, apenas crianças com até
2 anos podiam receber a vacina.
Representantes do governo
acreditam que a ampliação dessa faixa etária vai beneficiar tanto as crianças
quanto outros grupos vulneráveis, como menores de 6 meses de idade que ainda
são amamentados, idosos e pessoas com doenças crônicas.
A campanha continua até 9 de maio
e a meta do governo é vacinar pelo menos 80% do público, que representa 49,6
milhões de crianças. A vacina também será disponibilizada para grupos
considerados mais vulneráveis à gripe, como as pessoas com 60 anos ou mais,
trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mães até 45 dias após o
parto, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
O Ministério da Saúde ainda
incluiu pessoas que têm doenças crônicas não transmissíveis ou que estão em
condições clínicas especiais, mas não definiu uma meta a ser atingida nesses
casos. Essas pessoas terão que apresentar prescrição médica no ato da vacinação
A escolha dos grupos prioritários
segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), e o governo
brasileiro se baseia em estudos que apontam que a vacinação pode reduzir entre
32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a
mortalidade por complicações da influenza.
De acordo com o ministério, serão
distribuídos 53,5 milhões de doses da vacina, capazes de proteger pessoa de
três subtipos do vírus da gripe (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). O material será
distribuído para 65 mil postos de vacinação e 240 mil pessoas estarão
envolvidas na imunização.
Para os locais de mais difícil
acesso, o governo anunciou que vai disponibilizar 27 mil veículos terrestres,
marítimos e fluviais.
O tema deste ano será Vacinação
contra a Gripe: Você Não Pode Faltar, e a campanha será veiculada na TV, no
rádio, na mídia impressa e internet, com custo total de R$ 14 milhões.
Agência Brasil
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