A operação teve início na última terça-feira no município de Lajedo (Agreste), e em Serra Talhada , Belém do São Francisco e Floresta (Sertão). Nesses locais, foram interditadas 11 farmácias e apreendidas cerca de sete mil caixas de medicamentos vendidos irregularmente, sem receita ou sem licença para venda. Só na Farmácia Farmasil, em Serra Talhada , foram apreendidas quatro mil caixas de Desobesi-M (arrebite), entre outros medicamentos de uso controlado.
Durante todo o dia de ontem, a operação atuou em Cabrobó e Araripina. Nesses locais foram fechadas 18 farmácias, um mercado, além da Sanaervas, uma fábrica clandestina. Foram apreendidas cerca de cinco mil caixas de medicamentos. A fábrica produzia remédios fitoterápicos sem registro, sem licença e em péssimas condições sanitárias. Na rotulagem, constava o nome do secretário de saúde como responsável técnico. Venilton Cardoso chegou no local logo depois e foi detido. Mais de três mil caixas de medicamentos foram apreendidas apenas na fábrica.
“A venda desses medicamentos é de uma irresponsabilidade enorme. Eles podem não provocar efeitos ao organismo, mas também podem causar efeitos adversos e consequências irreparáveis”, comentou o gerente geral da Apevisa, Jaime Brito.
A operação teve início depois que a Apevisa identificou a compra de 111 mil caixas de Desobesi-M no Recife por comerciantes do Interior do Estado, nos últimos 60 dias. “Apenas a Farmasil teria comprado 54 mil caixas. Mas não conseguimos encontrar esse medicamento todo”, destacou Jaime Brito.
O proprietário da fábrica clandestina, Gilson Guedes Rocha, e os donos das farmácias fechadas também foram autuados por crime contra a saúde pública, além de tráfico de entorpecentes, na modalidade medicamentos. Todos foram encaminhados para penitenciárias onde aguardarão julgamento.
LOCAL produzia medicamentos sem registro, sem licença e em péssimas condições |
ALEXANDRE FERREIRA
Folha de Pernanbuco
Uma operação conjunta entre as agências Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) e a Polícia Civil, realizada em seis municípios do Interior de Pernambuco, foi responsável pelo fechamento de uma fábrica clandestina de medicamentos, interdição de 29 farmácias, 32 prisões e a apreensão de cerca de 11 mil remédios vendidos irregularmente, proibidos e até mesmo falsificados. O secretário de Saúde de Araripina (Sertão), Venilton Carlos Cardoso, 29, foi autuado em flagrante por crime contra a saúde pública, que é inafiançável. Ele era o responsável técnico pela fábrica de medicamentos falsos fechada naquela cidade, a primeira a ser interditada em Pernambuco.
Durante todo o dia de ontem, a operação atuou em Cabrobó e Araripina. Nesses locais foram fechadas 18 farmácias, um mercado, além da Sanaervas, uma fábrica clandestina. Foram apreendidas cerca de cinco mil caixas de medicamentos. A fábrica produzia remédios fitoterápicos sem registro, sem licença e em péssimas condições sanitárias. Na rotulagem, constava o nome do secretário de saúde como responsável técnico. Venilton Cardoso chegou no local logo depois e foi detido. Mais de três mil caixas de medicamentos foram apreendidas apenas na fábrica.
“A venda desses medicamentos é de uma irresponsabilidade enorme. Eles podem não provocar efeitos ao organismo, mas também podem causar efeitos adversos e consequências irreparáveis”, comentou o gerente geral da Apevisa, Jaime Brito.
A operação teve início depois que a Apevisa identificou a compra de 111 mil caixas de Desobesi-M no Recife por comerciantes do Interior do Estado, nos últimos 60 dias. “Apenas a Farmasil teria comprado 54 mil caixas. Mas não conseguimos encontrar esse medicamento todo”, destacou Jaime Brito.
O proprietário da fábrica clandestina, Gilson Guedes Rocha, e os donos das farmácias fechadas também foram autuados por crime contra a saúde pública, além de tráfico de entorpecentes, na modalidade medicamentos. Todos foram encaminhados para penitenciárias onde aguardarão julgamento.
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