segunda-feira, 18 de abril de 2011

HÁ 129 ANOS NASCIA MONTEIRO LOBATO


Foto da Internet


PARTE 1


1882 - 1904
Primeiras letras: Lobato estudante

 José Bento Monteiro Lobato estreou no mundo das letras com pequenos contos para os jornais estudantis dos colégios Kennedy e Paulista, que freqüentou em Taubaté, cidade do Vale do Paraíba onde nasceu, em 18 de abril de 1882.

No curso de Direito da Faculdade do Largo São Francisco, em São Paulo, dividiu-se entre suas principais paixões: escrever e desenhar.
 Colaborou em publicações dos alunos, vencendo um concurso literário promovido em 1904 pelo Centro Acadêmico XI de Agosto.
 Morou na república estudantil do Minarete, liderou o grupo de colegas que formou o Cenáculo e mandou artigos para um jornalzinho de Pindamonhangaba, que tinha como título o mesmo nome daquela moradia de estudantes.
Friedrich Nietzsche
Nessa fase de sua formação, Lobato realizou as leituras básicas e entrou em contato com a obra do filósofo alemão Nietzsche, cujo pensamento o guiaria vida afora.
1905 - 1910
Lobato volta ao Vale do Paraíba


Diploma nas mãos, Lobato voltou a Taubaté. E de lá prosseguiu enviando artigos para um jornal de Caçapava, O Combatente.
Nomeado promotor público, mudou-se para Areias, casou-se com Purezinha e começou a traduzir artigos do Weekly Times para O Estado de S. Paulo.
 Fez ilustrações e caricaturas para a revista carioca Fon-Fon! e colaborou no jornal Gazeta de Notícias, também do Rio de Janeiro, assim como na Tribuna de Santos.

Fonto da Internet
1911 - 1917
Lobato fazendeiro e jornalista


A morte súbita do avô determinou uma reviravolta na vida de Monteiro Lobato, que herdou a Fazenda do Buquira, para a qual se transferiu com a família. 


Localizada na Serra da Mantiqueira, já estava com as terras esgotadas pela lavoura do café.
Assim mesmo, ele tentou transformá-la num negócio rendoso, investindo em projetos agrícolas audaciosos.

Mas não se afastou da literatura. Observando com interesse o mundo da roça, logo escreveu artigo, para O Estado de S. Paulo, denunciando as queimadas no Vale do Paraíba. 
Intitulado “Uma velha praga”, teve grande repercussão quando saiu, em novembro de 1914.
Jeca Tatu - por Belmonte
Um mês depois, redigiu Urupês, no mesmo jornal, criando o Jeca Tatu, seu personagem-símbolo.
Preguiçoso e adepto da "lei do menor esforço", Jeca era completamente diferente dos caipiras e indígenas idealizados pelos romancistas como, por exemplo, José de Alencar. 
Esses dois artigos seriam reproduzidos em diversos jornais, gerando polêmica de norte a sul do país.


Não demorou muito e Lobato, cansado da monotonia do campo, acabou vendendo a fazenda e instalando-se na capital paulista.


CONTINUA...

FONTE E TEXTO: lobato.globo.com











POR JOHNNY RETAMERO

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