terça-feira, 12 de abril de 2011

A IGREJA CATÓLICA NA CHINA



Mapa da China
Eis uma publicação para uns poucos interessados em questões estatísticas. É sabido que elas revelam mais que nomes e números.

Aos poucos, graças à internet, as informações sobre a Igreja Católica na China começam a aparecer. Algumas arquidioceses e dioceses chinesas já dispõem de sites que trazem dados até então desconhecidos.

A Igreja Católica na China sofre uma terrível perseguição desde que os comunistas tomaram o poder em 1949. Muitos bispos, sacerdotes e fiéis foram encarcerados, confinados em campos de concentração e mortos. Alguns sobreviveram aos anos de chumbo e hoje experimentam outras formas de perseguição, que vão de prisão domiciliar a detenções periódicas.

O Partidão da China procurou controlar e minar a Igreja com a criação de uma associação cismática que rejeita a submissão ao Romano Pontífice. Tal associação é responsável pela escolha dos bispos, a maioria dos quais sagrados sem o consentimento do Papa. Alguns destes bispos ilegítimos procuraram, depois de sagrados, a aprovação do Papa e a receberam. Uma hierarquia aprovada pelo governo de Pequim coexiste com outra, clandestina, à qual são negados qualquer reconhecimento e direito de operar.

As circunscrições eclesiásticas na China permanecem inalteradas desde 1949, quando os católicos eram cerca de 4 milhões de fiéis. Hoje são mais de 13 milhões, sendo que a maioria rejeita a hierarquia oficial e continua a se reunir na clandestinidade. Por isso, as informações abaixo não representam a totalidade da Igreja na China. E se levem em conta as seguintes observações:

a)   Há dioceses cujos bispos foram consagrados sem mandato pontifício, e que depois pediram o reconhecimento do Papa. São bispos legítimos, embora alguns tenham se limitado a isso, aderindo, em seguida, às pretensões cismáticas da associação patriótica.

b)   Há dioceses cujos bispos legítimos não são reconhecidos pelo governo; vivem na clandestinidade ou presos.


c)   Há dioceses que são governadas por bispos ilegítimos, sagrados sem mandato pontifício e que não pediram o posterior reconhecimento do Papa. Estas dioceses estão, portanto, vacantes.

d)   Há dioceses em que há um bispo legítimo, na clandestinidade, e um ilegítimo, usurpador.

e)   Há dioceses vacantes desde que os últimos bispos legítimos pré-revolução faleceram e outras porque bispos legitimados faleceram ou se aposentaram.


Há, portanto, na China 144 circunscrições eclesiásticas:
20 arquidioceses, 93 dioceses, 29 prefeituras, 1 administração e 1 exarcado apostólicos.
82 delas estão vacantes!

Há na China 99 bispos: 77 legítimos (20 ainda na clandestinidade) e 22 ilegítimos.


FONTE: OBLATVS

ENVIADO POR NOSSO AMIGO MANOEL CARLOS

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