sábado, 23 de abril de 2011

O México Mártir e Heróico - Cristeros‏


Bandeira do México
PARTE 1


Em 1521 o México foi conquistado pelos espanhóis, chefiados por Hernan Cortez. Logo após começou a Evangelização desse pais. Após um início tímido, as conversões à verdadeira Fé ganharam enorme impulso após as aparições de Nossa Senhora de Guadalupe em dezembro de 1531. 

Em peso, o México se tornou Católico. Dois séculos depois, o Papa Bento XVI, referindo-se a isso disse: “Deus não fez coisa igual para nenhuma outra nação”. Anos apos a independência, em 1857, o México foi abalado por leianticatólicas, chamadas “leis da reforma”. Tais leis propunham, porexemplo, a proibição de assistência religiosa nos hospitais, aexistência de cemitérios católicos entre outras coisas.

Após a implantação dessas leis, por uns tempos, elas não foram muito acionadas, sem perderem, entretanto a vigência. Em 1917, com governos revolucionários, de tendências comunistas e ateístas, elas foram acionadas e outras foram promulgadas, também de caráter antireligioso. Essas e outras leis eram de um furor contra a Santa Igreja que lembravam os Neros romanos. 

Assim a Igreja não podia possuir, herdar, suceder; as confissões e as missas eram proibidas; o ensino religioso abolido. Monstruosidade dessas leis chegava ao ponto de punir pais que faiassem em vocação religiosa aos filhos. Isso sem se falar da perseguição que ia se fazendo à Igreja e aos Católicos. Essa perseguição chegou ao máximo na presidência de Plutarco Elia Calles. Este impõe aos funcionários públicos a alternativa de perderem o emprego ou renunciarem a Cristo. Em Guadalajara, de 400 professores, 389 preferem ser destituídos a trair a fé. 

Após isso começam as prisões. Os Católicos resolvem reagir. Num primeiro momento fazem um abaixo-assinado de dois milhões de assinaturas pedindo a revogação das leis iníquas. Os políticos mexicanos não levaram em conta a petição.Não sendo ouvidos, os Católicos partiram para a desobediência ativa.Tirava-se dinheiro dos bancos, não se comprava, não se gastava, para com isso forçarem a revogar as leis sinistras. 

Na verdade, o comércio sentiu o baque, a arrecadação de impostos caiu, mas os políticos, com o presidente à frente não cederam, uma vez que seu ódio à Fé era imenso. Não tendo adiantado esses recursos, os fiéis partiram para o confronto. Formam o Exército dos Libertadores. O inimigo apelidou-os de Cristeros e com esse nome passaram à história.Nessa hora o governo reagiu com fúria satânica. As profanações aIgrejas, à expulsão de religiosos, uniu-se o massacre de Católicos de todas as idades, de várias condições e classes sociais.De outra parte, os bons filhos da Igreja foram pródigos em seu heroísmo, sua perseverança, em sua generosidade, em derramar seu sangue. Aos brados de “Viva Cristo Rei”, “Viva a Virgem de Guadalupe”, ao som de hinos religiosos, com o rosário nas mãos, eles escreveram uma das mais belas páginas do século XX. Missas clandestinas, novos Tarcísios a levar a Santa Comunhão, muito heroísmo mostraram ao mundo um povo verdadeiramente católico. Poderíamos escrever aqui um livro sobre os martírios então ocorridos. 

Nossa publicação não comportaria. Selecionamos alguns casos sublimes para publicar. (obs.: segue abaixo o relato sobre o martírio de José Luis Sanches Del Rio) Com isso queremos mostrar que um católico deve colocar Deus em primeiro lugar. Queremos, além disso, homenagear esses mártires que caíram no esquecimento e pedir que eles, do Céu, alcancem para nós, de Cristo Rei e da Virgem de Guadalupe, o mesmo ardor, a mesma Fé, o mesmo heroísmo que eles tiveram.

CONTINUA...


Enviado por nosso amigo e leitor Manoel Carlos

Fonte: O Desbravador

Um comentário:

Pedro Cesar disse...

um dos lemoas do cristeiros era: CRISTO VIVE, VIVE! CRISTO REINA, REINA!