Foi encerrada nesta sexta-feira (20), no Hospital da Restauração (HR), a Campanha Estadual de Incentivo à Doação de Órgãos de 2011, “Doação de Órgãos - Diga Sim para Salvar Vidas”. Durante toda a semana foram desenvolvidas diversas atividades para conscientizar a sociedade e os profissionais de saúde sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, que podem significar a única chance de continuar vivo para boa parte dos mais de três mil pernambucanos que estão na fila de espera por um transplante.
A semana serviu para esclarecer muitos aspectos que envolvem a doação, tirando as dúvidas mais comuns da população e quebrando certos tabus que ainda fazem com que grande parcela da sociedade tenha medo deste belo gesto de solidariedade. De acordo com a Central de Transplantes de Pernambuco(CT-PE), a Campanha termina com saldo bastante positivo: ao longo destes cinco dias, houve a captação de seis pares de córneas, dois rins e um fígado. Entre os casos, uma doação múltipla de órgão, o que ajudou a diminuir a fila de espera.
Durante a manhã de hoje, um ato encerrou a campanha com homenagens aos doadores, seus familiares e os profissionais de saúde envolvidos. Os residentes médicos e de enfermagem do Hospital da Restauração (HR) vão receber um curso sobre Doação de Órgãos e Tecidos, no auditório da unidade. Também será divulgado o resultado da melhor frase da Campanha, escolhida por votação na urna eletrônica, cedida pela Rede Globo Nordeste. As frases foram elaboradas por alunos do ensino médio do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Ainda durante o ato de encerramento da Campanha a Secretaria Estadual de Saúde (SES) lançou, no HR, as Organizações de Procura de Órgãos de Pernambuco (OPOs), que têm o objetivo de ampliar a captação de órgãos e tecidos no Estado. Serão quatro OPOs que vão servir de elo entre as comissões internas dos hospitais e a Central de Transplantes de Pernambuco.
DOAÇÃO
O primeiro passo para o transplante deve ser dado pela pessoa que deseja ser doador, ao informar à família sobre sua intenção de doar. No caso de morte encefálica do paciente, os parentes devem procurar o médico responsável para expressar o desejo de doação. A partir daí, após assinatura do termo de autorização, a central encaminha o órgão para um receptor compatível obedecendo a ordem da lista única do Estado. A decisão deve ser rápida, para que o transplante seja bem-sucedido. Vale salientar que o corpo do doador não fica mutilado e que a idade não determina se alguém pode ou não ser um doador.
Mais informações sobre transplantes podem ser obtidas através do telefone 0800-281-2185.
Com informações da assessoria, publicado por Folha de Pernambuco
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