Raissa Ebrahim
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O Sebrae lançou, na manhã desta terça-feira (26 de julho), o estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) que revela os setores que podem ser destaque para as micros e pequenas empresas e empreendedores individuais pernambucanos até a Copa de 2014.
Dentre as áreas estratégicss, estão Tecnologia da Informação (com 80 atividades), têxtil e vestuário (50), turismo (76), produção associada ao turismo (83), comércio varejista (79), agronegócios (55), construção civil (128) e serviços (42). Ao todo, são quase 600 oportunidades.
Segundo o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, a vocação do Recife como uma das 12 cidades-sede do mundial está na construção civil, na área de tecnologia - principalmente no que diz respeito a comodidade, segurança e sustentabilidade -, no turismo e na economia criativa. "Esses são os quatro segmentos que têm uma vocação especial no Estado", apontou.
"Até 2015, as micros e pequenas empresas, que hoje representam 20% do PIB, devem saltar para uma participação entre 25% e 30%, além de poder se tornar responsável por mais de 60% dos empregos formais no País (hoje essa fatia da economia é responsável por 53% da empregabilidade brasileira)", garantiu Barretto.
Através de um encadeamento produtivo, o Sebrae-PE pretende ainda construir uma parceria com a Odebrecht (responsável pela construção da Arena Pernambuco), as micros e pequenas empresas e empreendedores individuais interessados em se tornar fornecedores de produtos, bens e serviços.
A construtora anunciou que está a disposição para dialogar e traçar uma agenda.
A construção da Arena envolve, além do estádio propriamente dito, habitação, trabalho, comércio, entretenimento e educação, o que pode alavancar ainda mais a a tuação de pequeno empresários do Estado nos próximos três anos.
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