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No
antigo calendário romano, os dias recebiam nomes com base no ciclo lunar e um
mês dividia-se em três seções separadas por três dias fixos: Calendas (lua
nova), Nonas (quarto-crescente) e Idos (lua cheia).
Os dias eram designados por
números ordinais contados em ordem retrógrada em relação ao dia fixo sub-sequente,
algo semelhante ao costume que temos em dizer um horário de 16:45h com sendo
“15 para as 5”.
Na verdade, o dia extra que serve como sincronismo
não é o dia 29 de fevereiro, como a maioria das pessoas pensam, mas sim, o dia
24 do mesmo mês. O ano bissexto passou a ser adotado em 238 a.C. no Egito, por
Ptolomeu III (246-222 a.C.). Ele surgiu a partir da necessidade de sincronizar
os dias do ano, uma vez que qualquer discrepância no calendário poderia afetar
a agricultura, a base da economia dos povos antigos.
Alguns pensam que o nome “bissexto” é dado pelo fato de tal ano possuir 366
dias, o que não é correto. Na
verdade, foi o imperador romano Júlio César quem trouxe a idéia do ano bissexto
para o ocidente. Ele até importou um astrônomo para elaborar o novo calendário:
o grego Sosígenes.
Sosígenes
só não sabia em que parte do ano colocar o dia que estava sobrando. Júlio César
ordenou que ele fosse o mês de fevereiro e escolheu “fazer um bis” ou
“duplicar” o dia 24, "o
dia sexto antes das calendas de março". Em latim, isso seria dito assim:
"bis sextum ante diem calendas martii".
Ano
bissexto é aquele que possui um dia a mais do que os convencionais 365 dias. No
calendário gregoriano, o dia extra é incluído a cada 4 anos, sendo adicionado
no mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias. O ano bissexto ocorre pelo fato
de que o ano-calendário convencional possui uma pequena diferença em relação ao
ano solar. Enquanto que no primeiro, o ano dura 365 dias para se completar; no
segundo, dura 365,25 dias.
Esses 0,25 corresponde a um quarto de um dia. Portanto, a cada quatro anos
existe a diferença de um dia em relação ao calendário convencional e solar.
Esse dia é justamente o que caracteriza o ano bissexto.
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Existem outras maneiras de contar o
tempo. Os chineses, por exemplo, baseiam seu calendário nos movimentos da Lua e
dividem o tempo em ciclos de 60 anos. Mas o calendário gregoriano é o que foi
escolhido para ser universal, sendo reconhecido por todos os países.
No
final do século XVI foi introduzido o calendário Gregoriano, usado até hoje na
maioria dos países, adotando as seguintes regras:
1-
Todo ano divisível por 4 é bissexto
2- Todo ano divisível por 100 não é ano
bissexto
3- Mas se o ano for
também divisível por 400 é ano bissexto
Essas
regras foram introduzidas para reduzir ainda mais o erro no calendário. O ano
2000 foi o primeiro a usar a terceira regra.
Um comentário:
prof jony ou prof diego pode me dizer melhor o q isso faz na vida da gente
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