Do Jornal do Commercio
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imagem: atribunanews.com.br |
SÃO PAULO -
A equipe econômica estuda prorrogar por mais três meses a redução do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) para artigos da chamada linha branca
(geladeiras, tanquinhos, máquinas de lavar e fogões).
O benefício, que foi
anunciado em dezembro, cortou por exemplo o IPI da geladeira de 15% para 5% e o
do fogão de 4% para zero. Ele pode terminar no próximo dia 31. A avaliação é
que a medida ajudou a aumentar o emprego e a incentivar o consumo. Os técnicos
também estudam reduzir o IPI para outros bens de consumo e de capital, bem como
o PIS/Cofins para mais alimentos.
Ainda para
estimular o consumo, o governo poderá fazer nova redução do Imposto sobre
Operações Financeiras (IOF) sobre o crédito, hoje com alíquota de 2,5%. Ele
pode recuar a 2% ou mesmo 1,5%.
A fim de
alcançar a meta da presidente Dilma Rousseff de crescer 4,5% este ano, o
governo decidiu na última quarta-feira ampliar em R$ 2 bilhões o dinheiro do
BNDES para financiamento de médias, pequenas e microempresas que fazem parte do
Programa de Sustentação do Investimento (PSI).
A decisão, tomada em reunião
extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN), não terá injeção de
dinheiro novo. Foi um remanejamento de recursos para financiar ônibus e
caminhões.
IMPOSTO MENOR - O setor varejista vem
reivindicando a prorrogação do IPI menor para eletrodomésticos da linha branca
entre seis e nove meses e reivindica que sejam incluídos no pacote móveis e
material de construção. Sem a manutenção da redução, há a expectativa de queda
das vendas.
"Prevemos uma desaceleração do varejo nos próximos meses. O
governo deve tomar medidas adequadas para permitir a retomada da
economia", afirmou o presidente do Instituto para Desenvolvimento do
Varejo (IDV), Fernando de Castro.
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