AFP
Cerca de 1.000 mulheres morrem diariamente no momento do parto ou vítimas de complicações ligadas à gravidez - e estes óbitos poderiam ser evitados com procedimentos simples, assim como a morte de recém-nascidos, informou a Organização MSF (Médicos sem Fronteiras), num relatório publicado em Genebra.
imagem: exame.abril.com.br |
Cerca de 1.000 mulheres morrem diariamente no momento do parto ou vítimas de complicações ligadas à gravidez - e estes óbitos poderiam ser evitados com procedimentos simples, assim como a morte de recém-nascidos, informou a Organização MSF (Médicos sem Fronteiras), num relatório publicado em Genebra.
"Em
todo o mundo, 15% das gestações trazem, a todo o instante, um risco de
complicação que pode levar à morte", segundo Kara Blackburn, encarregada
da saúde da mulher na MSF.
"As
mulheres, durante a gravidez, devem ter acesso aos mesmos cuidados de
qualidade, seja em Sydney, Porto Príncipe ou Mogadíscio. Esta realidade é a
mesma para todos os locais, seja num hospital moderno de uma grande cidade ou
numa zona de conflito, passando por um campo de refugiados ou mesmo num abrigo
erguido após um terremoto", acrescentou.
No
relatório intitulado "Mortalidade materna: uma crise evitável", a MSF
mostra como os tratamentos obstétricos de urgência dispensados em situações
graves podem salvar vidas.
Segundo
a organização, a questão seria resolvida como a colocação, em prática, de
programas adequados, principalmente em casos de complicações, acompanhados da
formação de pessoal especializado, ao que se soma o acesso a equipamentos e
material médico apropriado. A
MSF fornece tratamentos obstétricos em cerca de 30 países.
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