Da Agência Estado
imagem: exame.abril.com.br |
O filho de
Eike Batista e Luma de Oliveira, Thor Batista, de 20 anos, que no último sábado atropelou e matou
um ciclista numa rodovia da Baixada Fluminense, recebeu nove multas nos últimos
18 meses.
Com elas acumulou 51 pontos na carteira, mas ainda pode recorrer de
duas, que somam 11 pontos. Das outras sete, que totalizam 40 pontos, já não é
possível reclamar. A pontuação foi divulgada ontem pelo "Jornal
Nacional", da TV Globo.
Thor obteve
a primeira habilitação em dezembro de 2009, quando iniciou um período
probatório previsto em lei. Nos 12 meses seguintes, se cometesse qualquer
infração, teria que voltar a frequentar um curso de formação de condutores.
Entre
setembro e dezembro de 2010, o filho de Eike cometeu cinco infrações, todas por
excesso de velocidade, somando 21 pontos. No entanto, foi beneficiado pela
demora no processamento das multas. Em dezembro de 2010 elas não haviam sido
computadas e Thor conseguiu a carteira definitiva. Depois que o motorista obtém
a carteira definitiva, ele não pode perdê-la em função de multas que apareçam
no sistema e se refiram ao período probatório.
Em 2011
Thor cometeu seis infrações. Contra quatro delas, que somam 19 pontos, não cabe
nenhum tipo de recurso administrativo. Segundo a legislação brasileira, quem
acumula 20 pontos em 12 meses tem a carteira suspensa, mas nesse caso não se
pode somar as multas do período probatório com aquelas posteriores à aquisição
da carteira definitiva.
Thor deveria ter perdido a carteira após a primeira
infração durante o estágio. Depois de obter a definitiva, somou 19 pontos dos
quais não cabe recurso. Segundo o "Jornal Nacional", a assessoria de
Thor informou que o rapaz desconhecia a existência desses pontos em sua carteira
e que isso não tem relação com o acidente em que o filho de Eike se envolveu no
sábado.
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