Imagem: Raphael Guerra/DP/D.A Press
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Um vigilante do banco Itaú
instalado no Real Hospital Português morreu esta manhã depois de ser baleado
durante assalto à agência.
De acordo com a polícia, Maurício Lopes da Silva, de
35 anos, usava colete à prova de balas, mas foi ferido na altura do pescoço e a
bala teria atingido o coração e outros órgãos vitais. O vigilante trabalhava
nesta agência há cinco meses. Representates do Sindicato dos Vigilantes foram
para o local.
Além dele, outras três pessoas
foram feridas durante tiroteio travado entre os bandidos e os seguranças. Duas
delas, já identificadas, são funcionários do hospital: a recepcionista Evandra
de Assis Cabral Silva, que levou dois tiros na perna esquerda, e o maqueiro
José Ailton Barbosa de Goés, ferido no pé direito.
O terceiro, único em estado
grave, ainda não foi identificado. Ele não portava documentos e a polícia
suspeita que se trata de um dos assaltantes. Todas as vítimas foram socorridas
na própria unidade de saúde.
De acordo com testemunhas, quatro
homens já entraram na agência atirando. Houve um grande tumulto e os bandidos
fugiram em um Palio prata. A quantia roubada não foi divulgada. Sabe-se que
hoje é dia de pagamento aos funcionários do hospital.
No dia 29 de julho do ano
passado, a mesma agência foi palco de um assalto desastrado e ousado. Na
ocasião, o diretor do Sindicato dos vigilantes de Pernambuco, Sindesv, Luiz
Carlos Barbosa, denunciou que a agência apresentava vários problemas de
segurança que comprometeram a ação defensiva dos vigilantes, da empresa
Nordeste Segurança.
A agência, que se encontrava em reforma, não contava com
câmeras de segurança em nenhuma área de seu interior. Além disso, os vigilantes
eram dispostos muito próximos, sem nenhuma forma de defesa, a exemplo do escudo
protetor, considerado recurso básico desde que foram intensificadas as
investidas criminosas contra os bancos.
Raphael Guerra diariodepernambuco.com
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