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Indonésio que tem o corpo coberto por nódulos vira tema de documentário |
Quem vê uma foto do indonésio
Chandra Wisnu pela primeira vez, pode achar que a imagem recebeu tratamento
especial no photoshop ou foi tirada em um curso de maquiagem. Ocorre que,
infelizmente, a situação é mais séria do que parece. Wisnu tem uma doença rara,
que cobriu seu corpo inteiro com caroços. No vilarejo onde vive, ele ganhou o
apelido de "homem bolha".
Atualmente, Wisnu tem 57 anos.
Ele notou a doença há cerca de 33 anos, pouco antes do casamento com Nanik, sua
mulher até hoje. Os primeiros nódulos apareceram quando aos 19 anos e espalharam-se
para as costas quando o indonésio tinha 24. Aos 32, as bolhas já haviam tomado
o corpo inteiro.
Ao longo da vida, o "homem
bolha" procurou uma quantidade incontável de dermatologistas, que sempre
se espantavam com os sintomas, mas nunca conseguiam encontrar uma solução para
a doença. Alguns médicos chegaram a dizer que o mal é genético e causado por
uma anomalia no sistema nervoso. Após várias especulações e tratamentos
ineficazes, ele desistiu de encontrar uma cura.
Wisnu passa os dias em casa.
Quando tem que sair, veste três jaquetas e uma touca ninja, para não assustar
as outras pessoas, principalmente crianças. "As pessoas têm medo da minha
aparência, ficam preocupadas se a doença é infecciosa". disse ele à
News.com.au.
O indonésio vai às ruas apenas
para buscar a filha na escola e tem medo que a garota seja vítima de bullyng:
"Não quero que os colegas incomodem minha incomodem dizendo que o pai dela
tem um rosto horrível", desabafa. Além do preconceito, Wisnu tem que lidar
com as próprias bolhas na pele, que ficam irritados e inflamados em épocas de
calor.
A história de Wisnu despertou
tanto interesse que acabou virando tema de um documentário da rede TLC. A
produção, intitulada "O Homem da pele da bolha", já foi ao ar em
alguns países. Durante as filmagens, a mulher dele afirmou diante das cçameras
que ainda o considera bonito. O "homem bolha" sempre contou com o
apoio da esposa, e retribui o carinho no mesmo tom: "minha família é todo
o tratamento que eu preciso", diz.
Com a divulgação do caso, o
indonésio renova as esperanças na cura para a doença, não em benefício próprio,
mas dos filhos, que já começam a mostrar os primeiros sintomas. "Eles só
têm alguns tumores pequenos, mas se preocupam com a possibilidade do quadro
piorar", lamenta.
Estado de Minas
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