O presidente da
Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf) e
coordenador do Comando Nacional de Greve, Carlos Cordeiro, disse que a
expectativa é que a paralisação dos bancários, marcada para ter início amanhã
(18), seja longa.
Segundo ele, até o momento, a
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não apresentou uma contraproposta
que atenda as reivindicações dos bancários.
Na última quarta-feira (12), a
categoria rejeitou a proposta dos banqueiros de reajuste de 6% (0,58% de
aumento real). Estão marcadas para hoje novas assembleias que, segundo Cordeiro,
serão realizadas apenas para organizar a paralisação.
De acordo com ele, as agências
ficarão fechadas a partir de amanhã, mas o atendimento por meio de caixas
eletrônicos continuará a funcionar normalmente. "Não queremos prejudicar
aposentados. Eles terão ao autoatendimento funcionando para que possam sacar
seus benefícios", disse.
Os bancários reivindicam reajuste
salarial de 10,25% (aumento real de 5%), piso salarial de R$ 2.416,38
(atualmente é R$ 1,4 mil), participação nos lucros e resultados de três
salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622
nos valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e
da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
Os bancários querem ainda mais
contratações, proteção contra demissões sem motivos e fim da rotatividade. Outra
reivindicação é o “fim das metas abusivas e combate ao assédio moral”, além de
mais segurança.
A Federação Brasileira de Bancos
(Febraban) informou, por meio da assessoria de imprensa, que, no momento, não
tem “nada a comentar” sobre a greve dos bancários prevista para amanhã.
Agência Brasil

Um comentário:
É um absurdo, faz poucos meses que os bancos estavam de greve ... cada deve lutar por suas melhoras mesmo... mais dai prejudicar toda uma população ... nem começou e já diz q vai ser longa !!!!!!!!
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