Do
Pernambuco.com
A
greve dos professores no país reacendeu o debate sobre a qualificação
profissional e trouxe à tona a discussão de projeto de lei aprovado no Senado
Federal, no último dia 12, que aumenta a exigência nas universidades do
percentual mínimo de mestres e doutores no corpo docente de um terço para 50%.
Durante a paralisação, que deixou 56 das 59 universidades federais por quase
quatro meses sem aulas, uma das principais divergências das negociações foi a
valorização dos profissionais com mais titulação perante os que têm mais tempo
de carreira. Na proposta do Ministério da Educação, a pasta garantiu que daria prioridade
à qualidade acadêmica e aos profissionais com dedicação exclusiva.
Para
especialistas, embora a medida aprovada no Senado só tenha validade entre as
universidades, a quantidade atual de mestres e doutores no país não é
suficiente para atender a demanda, especialmente se consideradas as demais
instituições de ensino superior. A matéria ainda será analisada pela Câmara dos
Deputados, antes de ir à sanção presidencial.

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