Doze cidades brasileiras já têm
data marcada para voltar às urnas em 2013 e escolher os seus novos prefeitos.
Isso acontecerá porque, nesses municípios, o candidato eleito teve o registro
negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)mas conseguiu mais de 50% dos
votos válidos. Quando essa situação ocorre, a legislação diz que o segundo
colocado não pode assumir o cargo.
A primeira cidade a realizar as
chamadas eleições suplementares será Guarapari, no litoral do Espírito Santo. O
novo pleito está marcado para 3 de fevereiro. Segundo o calendário eleitoral,
os partidos terão até esta sexta-feira para registrarem as candidaturas. A campanha
eleitoral está liberada a partir do sábado.
O candidato que conquistou mais
votos em Guarapari, Edson Magalhães (PPS), foi barrado porque concorria ao
terceiro mandato, segundo entendimento da Justiça Eleitoral. Em 2006, ele era
vice-prefeito e assumiu a administração da cidade após a cassação do então
prefeito. Eleito em 2008, conseguiu se reeleger em 2012, mas sua posse foi
barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES). Fora da disputa, ele já
declarou que vai apoiar seu vice, Orly Gomes (DEM), na eleição de fevereiro.
A próxima leva de eleições
suplementares será no dia 3 de março. Moradores de quatro cidades de Santa
Catarina (Balneário Rincão, Campo Erê, Criciúma e Tangará), três do Rio Grande
do Sul (Erechim, Eugênio de Castro e Novo Hamburgo), uma da Bahia (Camamu) e
uma de Mato Grosso do Sul (Bonito) terão de voltar às urnas. Em 7 de abril,
será a vez dos mineiros de Biquinhas e São João do Paraíso escolherem seus
novos mandatários.
Os custos de cada eleição varia
de município para município, pois leva em conta critérios como a quantidade de
eleitores e dificuldade de comunicação e acesso à cidade. Enquanto as novas
votações não forem realizadas, o TSE determina que o presidente da Câmara de
Vereadores da cidade assuma a prefeitura. A posse dos prefeitos eleitos em
outubro está marcada para terça-feira.
Agência Estado
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