Foto: Divulgação |
Direção da Troça Os Monges em
Folia divulga carta aberta com severas críticas ao Carnaval da Vitória de Santo
Antão onde também retrata o episódio ocorrido no Sábado de Zé Pereira entre o
Bloco Papa Léguas e a Troça Os Monges em Folia.
Leia a íntegra da carta.
“Antes de mais nada, não estamos aqui com
cunho político. Nossa instituição, Troça
Carnavalesca Companhia dos Monges em Folia fundada em 04 de março de 1998 no
Museu do Carnaval Maestro Amadeu de Senna, em Vitória de Santo Antão, entidade
filantrópica, sem fins lucrativos, que esse ano completa 15 anos de existência,
voltado ao tradicional e espontâneo em nossa terra, que inclusive além de
resgatar as tradições do frevo nessa cidade, participa ativamente de eventos
como o Baile Classe A dos Monges, evento esse que reúne a sociedade vitoriense
em harmonia e união se confraternizando entre si, com a participação da
Orquestra Super Oara, já incluso no calendário festivo de nossa cidade.
Vem
esclarecer a população que apoia o carnaval tradicional de Vitória de Santo
Antão que não vai tolerar mais abusos que aconteceram em nosso desfile no dia
09 de fevereiro de 2013, pela desorganização outra vez, assim como em anos
anteriores, da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes da Prefeitura da
Vitória, novamente se repetindo no Carnaval 2013. Não se pode fazer carnaval na
terra de Mariana Amália se não existe o corso, atualmente, agremiações dividem
com veículos e motos o espaço do seu desfile, além de constante ameaça de
motoqueiros aos foliões participantes, ocorrendo atropelamento como se repetiu
nesse Sábado de Zé Pereira.
Somos um bloco aberto que divide
a sua alegria com crianças, jovens, adultos sejam da primeira ou da terceira
idade, não podemos por em risco a vida das pessoas, pela falta de
responsabilidade dos outros. Ainda tendo que ouvir abusos, como do Bloco
Papa-Léguas que tem na sua diretoria o descaso com o tradicional e a falta de
respeito com o ser humano, num Estado que temos o frevo como patrimônio
imaterial da humanidade, certificado pela UNESCO, somos taxados de “TROCINHA”
por um qualquer que se acha músico num trio elétrico trazendo músicas e ritmos
que não alimentam em nada a cultura do nosso povo.
Quem não se lembra quando o
Papa-Léguas apresentou uma certa banda de pagode onde em plena Praça da Matriz
essas pessoas incitaram a população com gestos obscenos deixando horrorizados
pessoas de bem ali presentes. Esse mesmo Papa-Léguas que praticamente dividiu
nosso cortejo nesse fatídico dia 09 de fevereiro de 2013, dividindo nossa
agremiação em dois e trazendo pânico as pessoas de bem que ali estavam em plena
Avenida Mariana Amália, no Centro.
É fato a falta de segurança no
trajeto, pois nos é exigido que seja enviado ofícios aos órgãos competentes e
nenhuma segurança é aplicada no nosso cortejo, além de uma cidade muito mal
iluminada em um evento de tão grande teor que é o Carnaval. Do palco mal
localizado na Praça Duque de Caxias, onde somos impostos à humilhação de sermos
ofuscados pelas atrações ali presentes não dando nenhuma consideração as
agremiações que ali passam desfilando. Nós que passamos o ano inteiro nos
preparando para o Carnaval, no árduo caminho até a conquista dos patrocínios e
reconhecimento de um trabalho feito com amor.
Somos uma instituição cuja
diretoria, formada por profissionais liberais, empresários, comerciantes,
comerciários, funcionários estaduais e federais, que tem como único objetivo
resgatar as tradições momescas perdidas por essa terra ao longo dos anos, que
praticamente deixou a cidade sem identidade, onde clubes tradicionais faliram
pela falta de apoio, viemos mostrar que acreditamos no potencial do nosso
frevo, fazendo carnaval muitas vezes do próprio bolso para manter viva uma
cultura para levarmos a tradição até os nossos filhos e netos, que nos últimos
anos não tiveram o prazer de conhecer os bailes e desfiles apoteóticos de
clubes como Leão e Camelo.
Nós da Diretoria dos Monges em
Folia queremos dizer que temos na sociedade hoje admiradores e colaboradores
que contribuem conosco para preservar um grande bem do povo, sua cultura,
legado esse que hoje está ofuscado por um interesse particular de poucos.
Queremos respeito dos administradores de nossa cidade, não somos moleques,
somos homens de bem, pagadores de nossos impostos, cumpridores de nossos
deveres, exigimos sim obrigações por parte da Secretaria de Cultura e Turismo e
não uma pseudo maquiagem do Carnaval que se encontra atualmente, com uma cidade
vazia, sem brio se comparada aos carnavais passados”.
A Diretoria,
Um comentário:
lembro me de CAPIBA que afirmava que “se o FREVO fosse norte americano ganharia o mundo” … enquanto isso na terra de Osman Lins (que insistem que seja da cachaça ou de cachaceiros) a mateira prima “o frevo” é relegada a tratamento de sub produto, lástima!
Vivemos numa terra esquizofrênica: temos melhor (frevo) e propagamos o pior (axé); trio elétrico que se diz para “crianças” que se não tiver cuidados as criancinhas ficam surdas com a altura do som – alegria ou tristeza?-; se chama a rede globo para filmar uma montagem enquanto na verdade o “sucesso” são as porcarias baianas que arrastam tudo… até a moral da família vitoriense com as depravações das dançarinas do papa-léguas! Músicos que são contratados para tocar e receber pelas tocadas, mas que na verdade só recebem a micharia 06 (seis) meses depois….que miséria! Fico pensando: é a prefeitura financiando o crime? o criem de estelionato cultural? o crime de incentivo a prostituição infantil? (as dançarinas dos trios mas parecem estar num prostíbulo holandês) o crime de ofertar bebidas a menores? os trios fazem isso de forma livre e com apoio de muitos…… Enfim…. dinheiro público para tudo isso?
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