![]() |
Imagem :Internet |
Mais de 200 pessoas, com
cartazes, faixas e gritos de ordem, protestaram na porta da Igreja Assembleia
de Deus - Catedral do Aviamento, nesse domingo (10) à noite em Franca (SP),
onde o pastor Marco Feliciano (PSC) se encontrava. O motivo foi o fato de ele
ter assumido a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal.
Os manifestantes garantem que o
protesto foi pacífico. Já o pastor e deputado alegou em nota que a ação foi
feita por "ativistas gays" que teriam tentado invadir o templo. Na
igreja, Feliciano falou durante cerca de 40 minutos e entre os temas abordados
constaram homofobia e racismo. Em seu discurso para cerca de 500 pessoas, citou
até o líder político negro norte-americano Martin Luther King.
Os manifestantes eram, em sua
maioria, estudantes universitários da Unesp. Eles chegaram por volta das 18h30
na frente do templo e ficaram até as 20h30. Quatro viaturas da Polícia Militar
acompanharam a manifestação e ajudaram o deputado a deixar a igreja.
"Ele é homofóbico e machista
declarado, não pode ocupar um cargo voltado aos direitos humanos", gritou
uma jovem. Roberto Marinho assessor do deputado, tentava falar à imprensa.
"Isso é democracia, cada um tem um livre pensamento, está tudo
tranquilo", afirmou, sob vaias.
Por causa da manifestação, Marco
Feliciano, que é de Orlândia (SP), na região de Franca, disse que não divulgará
mais sua agenda via internet. O pastor afirma que foi agredido com palavras de
baixo calão, ameaças de violência e depredação. "O pastor Marco Feliciano
estava acompanhado de sua família, inclusive com suas crianças que, aos choros,
se apavoraram quando os manifestantes atacaram o carro onde estavam", diz
a nota. Por fim, ele argumenta que "já está procurando as autoridades para
tomar todas as medidas cabíveis".
Fonte: Agência Estado
2 comentários:
e desde quando é proibido ser machista?
Se você soubesse a diferença em ser um homem de verdade ou um machista nai diria tal asneira.
Apesar que não é proibido ser machista, ou ser um idiota, tudo pode.
Postar um comentário