Do Portal de
PE
A
Secretaria Estadual de Saúde (SES), seguindo recomendação do Ministério da
Saúde (MS), prorrogou o período da Campanha nacional de vacinação contra a
influenza até o próximo dia 10 de maio. Em Pernambuco, 1,6 milhão de pernambucanos
estão enquadrados nos grupos prioritários e devem procurar os postos de saúde.
Até a manhã desta sexta-feira (25/04), 613.547 pernambucanos já tinham tomado a
vacina contra a influenza. Isso representa 42,26% do público total. A
expectativa é imunizar, no mínimo, 80% da população prioritária.
“A
vacinação contra a influenza é importante para reduzir as complicações causadas
pelos vírus da doença, principalmente nesse período chuvoso e durante o
inverno. A imunização evita o adoecimento, as internações hospitalares e até
mesmo os índices de mortalidade”, ressalta a coordenadora do Programa Estadual
de Imunização (PNI-PE) da SES, Adriana Baltar.
Neste
ano, devem ser vacinados os indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o
parto), crianças entre 6 meses e menores de 2 anos, idosos (a partir de 60
anos) e trabalhadores de saúde, além de grupos portadores de doenças crônicas
não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (diabetes,
transplantados, doentes renais crônicos). Ainda será feito um trabalho com
população privada de liberdade.
Neste
ano, a vacina que será aplicada na população contém três tipos de vírus da
influenza: sazonal, H1N1 e H3N2. Essa composição é diferente da utilizada em
2012. A mudança foi motivada pelo novo panorama clínico encontrado no último
ano, que apresentou um surto da última cepa em países como Canadá e Estados
Unidos. “A cada ano, os produtores da vacina fazem estudos para saber qual o
quadro epidemiológico da influenza, descobrindo os vírus que estão em circulação
naquele momento. Por isso que indicamos a vacinação anual”, destaca a
coordenadora do PNI, Adriana Baltar.
De
acordo com o Ministério da Saúde (MS), alguns estudos demonstram que a
vacinação pode reduzir entre 32% a 45% do número de hospitalizações por
pneumonias e de 39% a 75% da mortalidade global. Entre os residentes em lares
de idosos, a vacinação pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%
e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%,
respectivamente. Referem-se ainda a redução de mais de 50% nas doenças
relacionadas à influenza.

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