Minha primeira atitude seria imitar o Parlamento sueco.
Todos teriam acesso, via internet, ao salário dos vereadores, bem como à
atuação dos representantes do povo. Reduziria ao máximo o quadro de
funcionários municipais, selecionando rigorosamente pela competência, e
passaria 4 anos projetando desprivatizar a Praça da Bandeira. Envidaria todos
os esforços no intuito de implantar uma safena administrativa no coração
infartado da cidade. O projeto incluiria a Rua André Vidal de Negreiros e a
Feira das Panelas, com a demolição da muralha de barracas que esconde o Grupo
Escolar Cardeal Roncalli. Devolveria, sem privilégios, as calçadas aos
calçados, desobstruindo os caminhos para os caminhantes. Depois, ninguém
receberia um vintém dos cofres municipais sem prestar serviço, e todos estariam
cadastrados num site para que o povo tomasse conhecimento do que estavam
fazendo e de quanto estavam recebendo. Concluído o mandato, podiam me
crucificar, porém nunca mais alguém diria que um prefeito não pode prestar
contas de sua administração. Sem TRANSPARÊNCIA, tudo é aparência.
Sosígenes Bittencourt da Revista Fragmentos
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