sábado, 8 de junho de 2013

SANGUE COLHIDO NO TESTE DO PEZINHO PODE DETECTAR RISCO DE CÂNCER

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Após o Dia Nacional do Teste do Pézinho (6 de junho), um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e publicado pelo Journal of Clinical Oncology mostrou que esse exame pode detectar também as chances das crianças terem um tumor no córtex adrenal, tipo de câncer infantil muito comum nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Os cientistas usaram o sangue colhido nesse teste para verificar uma mutação genética que predispõem as crianças para o tumor nessa glândula. A pesquisa foi feita entre 2006 e 2012. No total, 171.649 crianças foram submetidas ao teste e 461 apresentaram essa alteração nos genes.

Elas foram acompanhadas até abril de 2012, e nesse tempo 11 das crianças com alteração apresentaram esse câncer, e apenas duas das crianças que não tiveram mutações demonstradas no exame, além de mais de seis casos identificados em crianças que não participaram da triagem. Porém, entre as crianças que fizeram o teste completo, os tumores foram detectados em grau menos avançado e tiveram maiores chances de cura. Além disso, entre essas crianças também houve o diagnóstico de outros tumores, como neuroblastoma, glioblastoma multiforme, carcinoma na coroide e linfoma de Burkitt.



Os cientistas acreditam que esse acompanhamento é importante, principalmente nas regiões do país em que esse tipo de câncer pediátrico é mais incidente.


Exames importantes para o bebê
Antes mesmo de sair da maternidade, o recém-nascido deve passar por uma série de testes para conferir se não há nenhum problema de saúde que possa ser tratado desde cedo. Confira então sete exames importantes, ainda que nem sempre obrigatórios ou oferecidos pela rede pública de saúde, que são recomendados para a criança.


Teste do pezinho básico:

O que diagnostica: fenilcetonúria (deficiência no metabolismo de determinada proteína que pode levar ao retardo mental), hipotireoidismo congênito (deficiência na produção de hormônios da tireoide que pode afetar o desenvolvimento da criança ou levar ao retardo mental), fibrose cística (doença hereditária que pode gerar acúmulo de muco nos pulmões e no pâncreas, podendo levar à morte), hemoglobinopatias (doenças de sangue, como a anemia falciforme).


Quando deve ser feito: 48 horas após o nascimento.


Como é feito: por meio da coleta de sangue do calcanhar (pela praticidade) ou da veia do bebê. Ele precisa ter sido amamentado antes do exame, pois o leite materno deixa problemas metabólicos do organismo mais evidentes.



Disponibilidade: obrigatório e realizado gratuitamente pela rede pública de saúde

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