Mais dois municípios
pernambucanos começam a discutir as ações do projeto do Ministério Público de
Pernambuco (MPPE), Pernambuco contra o Crack.
Reuniões técnicas preliminares
serão realizadas, nesta sexta-feira (5), a partir das 8h em Carpina e às 14h em
Lagoa do Carro, ambos municípios da Zona da Mata Norte. A ideia é tentar
sensibilizar os municípios e iniciar a discussão a respeito da problemática das
drogas e traçar ações de combate ao tráfico e consumo para a região.
O
idealizador do projeto, promotor de Justiça Carlos Eduardo Seabra, e a
promotora de Justiça dos municípios de Carpina, Lagoa do Carro e Nazaré da
Mata, Maria José Mendonça de Holanda, estão centrando esforços na região.
Os encontros servirão para que os
promotores de Justiça se reúnam com os representantes dos municípios,
secretários municipais, sociedade civil, educadores, delegados de Polícia Civil
e oficiais da Polícia Militar. Além disso, como Carpina sedia uma Gerência
Regional, a ideia é que a reunião conte com a participação dos gerentes das
áreas de Educação e Saúde da localidade.
As ações do projeto Pernambuco
contra o Crack foram discutidas nos municípios de Nazaré da Mata, Paudalho e
Condado. “Para fechar a região, só estão faltando os municípios de Surubim, Limoeiro
e São Lourenço da Mata, mas já estamos nos articulando com os representantes
desses locais para que o combate e prevenção ao tráfico e uso de drogas possam
ser feitos de forma articulada”, explicou Carlos Eduardo Seabra.
O projeto Pernambuco contra o
Crack nasceu em Arcoverde (Sertão do Araripe) e um ano após sua implantação
conseguiu reduzir em 86% o número de atos infracionais envolvendo adolescentes.
Além disso, o projeto conseguiu diminuir o consumo e o tráfico de drogas na
região. A iniciativa expandiu-se para outras cidades, mobilizando a população
desses locais, até ser modificada pelo MPPE, para atingir todo o Estado.
A ideia do programa é combater,
não só o crack, mas o tráfico e consumo de todas as drogas, sob várias frentes:
na educação dos jovens, para que não usem pela primeira vez o crack; na saúde,
para o tratamento dos dependentes químicos e na segurança pública, através do
combate ao tráfico e à violência, que acompanha o seu uso.
Com a iniciativa, o MPPE chama
para a ação todos que podem colaborar contra as drogas: famílias, escolas,
poder público e organizações não-governamentais. “Todo apoio é importante para
vencer a guerra contra as drogas, e em especial, contra o crack”, afirma Carlos
Eduardo.
Portal do MPPE
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