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Wentworth Miller em cena de 'House', série em que fez uma participação. Foto: Divulgação |
RIO — O ator e roteirista
Wentworth Miller, conhecido por protagonizar a série "Prision break",
assumiu ser gay nesta quarta-feira em uma carta em que recusa o convite para ir
a um festival na Rússia, que ultimamente adotou leis contra os homossexuais.
Miller, de 41 anos, rejeitou a
oferta para participar do Festival Internacional de Cinema de São Petersburgo
como "convidado de honra" em um texto publicado no site do grupo de
advocacia Glaad, que monitora a representação de gays, lésbicas, bissexuais e
transgêneros na mídia.
"Obrigado pelo convite. Como
alguém que gostou de visitar a Rússia no passado e que pode reivindicar um
certo grau de ascendência russa, eu ficaria feliz em dizer 'sim'. Porém, como
gay, tenho que rejeitar", Miller escreveu à diretora do festival, Maria
Averbakh.
Ele acrescentou que estava
"profundamente preocupado com a atual atitude e tratamento do governo
russo aos homens e mulheres gays", e que não quis comparecer a um festival
em um país onde "direitos básicos para viver e amar abertamente estão
sendo negados a pessoas como eu".
O parlamento da Rússia baniu a
"propaganda" gay em uma lei aprovada em junho, que inclui impor
multas a quem ir a manifestações de orgulho gay e que foi condenada pela
comunidade internacional. Miller, que interpretou o engenheiro encarcerado
Michael Scofield em "Prision Break" de 2005 a 2009, recentemente
passou a se concentrar em roteiros, escrevendo o filme "Segredos de
sangue", estrelado por Nicole Kidman.
O Globo
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