A esperança transformada em tristeza. O Náutico havia sido eliminado pelo Sport
na Copa Sul-Americana, mas tinha atuado bem e vencido o adversário por 2 x 0 na
última quarta-feira. Neste sábado, enfrentou o Atlético-PR, empolgado com o
triunfo no clássico, com a expectativa de fazer um bom jogo e começar a reagir
na Série A. Não deu: o time voltou a jogar mal e foi goleado por 4 x 1 pelo
Furacão. Segue na lanterna e estacionado nos oito pontos. O adversário da
noite, pelo contrário, evolui a olhos vistos e ocupa, momentaneamente, a
terceira colocação do torneio.
O JOGO - Dizer que o começo
do jogo do Náutico foi ruim é puro eufemismo. O time foi horrível no início da
partida. Antes do primeiro minuto até chegou, com uma cabeçada fraca do
atacante Olivera. Depois disso, no entanto, pouco produziu. Tentou pressionar a
saída de bola do Atlético-PR, mas não conseguiu. Deixou espaços lá atrás que o
Furacão soube aproveitar.
Logo
aos quatro minutos,o lateral Léo recebeu em profundidade, dentro da área. A
zaga falhou, Berna também. O jogador entrou pelo lado direito da área. O
goleiro alvirrubrou imaginou que ele fosse curuzar e deixou o canto aberto. Léo
viu o espaço, colocou a bola ali e saiu para o abraço. O tento sofrido não
despertou o time do Náutico. Pelo contrário: a equipe seguiu apática.
O
Atlético continuou melhor. Antes de marcar o segundo, teve duas boas chances.
Ambas com o meia Éverton. Aos 13, ele pegou de primeira uma bola na quina da
grande área. O chute foi forte e bem colocado, mas, desta vez, Berna estava
atento e fez uma grande defesa. Aos 17, Ederson cruzou da direita, Marcelo
furou e a bola sobrou para Éverton, que arrematou, mas novamente parou em
Berna. Um minuto mais tarde, contudo, o jogador levou a melhor. Chutou de fora,
contou com desvio na zaga e comemorou a ampliação do placar.
Apesar
da desvantagem, o Náutico não desistiu. Jorginho mexeu: tirou Oziel,
nitidamente fora de forma, e colocou o atacante Belusso. A substituição acabou
dando certo. Se não chegou a melhorar o futebol da equipe, objetivamente
resultou em um gol. Tiago Real, deslocado para a direita, cruzou, aos 42
minutos, para a área. Olivera completou para o gol e diminuiu.
Os
times voltaram sem mudanças para o intervalo. O jogo foi mais equilibrado do
que no primeiro tempo. O Náutico, reconheça-se, atuava baseado na vontade.
Precisava empatar o jogo e, para isso, tinha de ir à frente. O Atlético, por
outro lado, poderia esperar e contra-atacar para matar o jogo.
Nos
primeiros minutos, o Timbu tentou apertar. Rondou a área, cercou, chegou, mas
não conseguiu finalizar com perigo. Com dois meias ofensivos - um deles
deslocado para a lateral- e três atacantes, o time estava exposto. Necessitava
estar exposto. Mas estava igualmente desorganizado. E deu chance para o Furacão
ampliar. As melhores oportunidades foram dos visitantes.
Aos
6, Éderson recebeu cruzamento sozinho, mas não teve tranquilidade. Bateu de
primeira, muito mal, por cima. Poderia ter dominado e finalizado melhor. Aos
16, William Rocha subiu e cabeceou bola cruzada da direita, mas a tentativa
passou ao lado do gol defendido por Ricardo Berna. Aos 29, o perigoso atacante
Ederson bateu falta com perigo, Berna fez golpe de vista, mas bola passou por
cima.
Aos
34, Éderson recebeu em profundidade, avançou, ficou de frente para Berna e
bateu por baixo do goleiro. 3 x 1. Ficou fácil. Dez minutos depois, o ataque da
equipe parananense trocou bons passes e marcou o quarto. Virou goleada: mais
uma derrota na conta Timbu.
Blog do Torcedor
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