sábado, 31 de agosto de 2013

Náutico é goleado pelo Atlético-PR dentro de casa

A esperança transformada em tristeza. O Náutico havia sido eliminado pelo Sport na Copa Sul-Americana, mas tinha atuado bem e vencido o adversário por 2 x 0 na última quarta-feira. Neste sábado, enfrentou o Atlético-PR, empolgado com o triunfo no clássico, com a expectativa de fazer um bom jogo e começar a reagir na Série A. Não deu: o time voltou a jogar mal e foi goleado por 4 x 1 pelo Furacão. Segue na lanterna e estacionado nos oito pontos. O adversário da noite, pelo contrário, evolui a olhos vistos e ocupa, momentaneamente, a terceira colocação do torneio.
O JOGO - Dizer que o começo do jogo do Náutico foi ruim é puro eufemismo. O time foi horrível no início da partida. Antes do primeiro minuto até chegou, com uma cabeçada fraca do atacante Olivera. Depois disso, no entanto, pouco produziu. Tentou pressionar a saída de bola do Atlético-PR, mas não conseguiu. Deixou espaços lá atrás que o Furacão soube aproveitar.
Logo aos quatro minutos,o lateral Léo recebeu em profundidade, dentro da área. A zaga falhou, Berna também. O jogador entrou pelo lado direito da área. O goleiro alvirrubrou imaginou que ele fosse curuzar e deixou o canto aberto. Léo viu o espaço, colocou a bola ali e saiu para o abraço. O tento sofrido não despertou o time do Náutico. Pelo contrário: a equipe seguiu apática.
O Atlético continuou melhor. Antes de marcar o segundo, teve duas boas chances. Ambas com o meia Éverton. Aos 13, ele pegou de primeira uma bola na quina da grande área. O chute foi forte e bem colocado, mas, desta vez, Berna estava atento e fez uma grande defesa. Aos 17, Ederson cruzou da direita, Marcelo furou e a bola sobrou para Éverton, que arrematou, mas novamente parou em Berna. Um minuto mais tarde, contudo, o jogador levou a melhor. Chutou de fora, contou com desvio na zaga e comemorou a ampliação do placar.
Apesar da desvantagem, o Náutico não desistiu. Jorginho mexeu: tirou Oziel, nitidamente fora de forma, e colocou o atacante Belusso. A substituição acabou dando certo. Se não chegou a melhorar o futebol da equipe, objetivamente resultou em um gol. Tiago Real, deslocado para a direita, cruzou, aos 42 minutos, para a área. Olivera completou para o gol e diminuiu.
Os times voltaram sem mudanças para o intervalo. O jogo foi mais equilibrado do que no primeiro tempo. O Náutico, reconheça-se, atuava baseado na vontade. Precisava empatar o jogo e, para isso, tinha de ir à frente. O Atlético, por outro lado, poderia esperar e contra-atacar para matar o jogo.
Nos primeiros minutos, o Timbu tentou apertar. Rondou a área, cercou, chegou, mas não conseguiu finalizar com perigo. Com dois meias ofensivos - um deles deslocado para a lateral- e três atacantes, o time estava exposto. Necessitava estar exposto. Mas estava igualmente desorganizado. E deu chance para o Furacão ampliar. As melhores oportunidades foram dos visitantes.
Aos 6, Éderson recebeu cruzamento sozinho, mas não teve tranquilidade. Bateu de primeira, muito mal, por cima. Poderia ter dominado e finalizado melhor. Aos 16, William Rocha subiu e cabeceou bola cruzada da direita, mas a tentativa passou ao lado do gol defendido por Ricardo Berna. Aos 29, o perigoso atacante Ederson bateu falta com perigo, Berna fez golpe de vista, mas bola passou por cima.
Aos 34, Éderson recebeu em profundidade, avançou, ficou de frente para Berna e bateu por baixo do goleiro. 3 x 1. Ficou fácil. Dez minutos depois, o ataque da equipe parananense trocou bons passes e marcou o quarto. Virou goleada: mais uma derrota na conta Timbu.

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