Embora
o Campeonato Brasileiro esteja na 16ª rodada - primeiro turno, portanto-, a
situação do Náutico já se desenha muito preocupante. Quase desesperadora. A
equipe estacionou nos oito pontos e nas duas vitórias. Pior: na lanterna do
torneio. Neste domingo, o time visitou o Bahia numa disputa factível pela
vitória. Não deu, como não tem dado em geral neste ano. O Timbu foi derrotado
por 2 x 0, gols de Helder e Fernandão, ambos no segundo tempo.
O JOGO - A estratégia
alvirrubra foi bem definida. Defender-se bem e sair no contra-ataque, em
estocadas eventuais - sobretudo do atacante Jones Carioca. No primeiro tempo,
praticamente só conseguiu cumprir a primeira ordem. Foi ajudado, também, pelo
próprio Bahia. Que, como o Náutico, deixou muito a desejar na criação de
jogadas. As melhores chegadas dos tricolores foi via bola aérea. A primeira
delas, por exemplo, logo aos dois minutos. O alto Fernandão subiu bem e
conseguiu cabecear. A bola passou ao lado do gol de Berna.
Aos
18, Fernandão recebeu como pivô e serviu Wallyson, que chegava de trás. O
atacante chutou forte, mas chutou mal. Muito fora. Tecnicamente, a partida era
fraca. O Náutico dependia da velocidade de Jones Carioca - e só essa afirmação
dá a dimensão do problema alvirrubro. Olivera, novamente, foi inofensivo.
Entrou e saiu do jogo quase sem ser percebido. Derley correu como sempre, mas
errou como nunca. Com um meia só e laterais que apoiam pouco, o Timbu teve
dificuldades para criar. Tiago Real não funcionou, mais uma vez, como único
meia do time - o homem responsável por articular jogadas.
Embora
não tenha atuado bem, foi dele a principal chance. Aos 44, recebeu cruzamento
de Olivera e mandou para as redes. Para o gol. A jogada, no entanto, foi
anulada. O jogador estava, de fato, um "pezinho" na frente do último
marcador.
No
segundo tempo, a toada seria parecida. Os dois times voltaram sem
substituições. O ponto positivo do Náutico, contudo, não se repetiu. A marcação
caiu. Tanto que, logo aos 11 minutos, o Bahia abriu o placar. É preciso, no
entanto, admitir o mérito de Helder. O volante deu um belíssimo chute de fora -
sem chance para Berna. Ato contínuo, o técnico Jorginho mexeu. Por que não
antes?, perguntam-se os alvirrubros. Fato é que, um minuto depois, ele sacou
Olivera e mandou a jogo o quase esquecido Belusso - que fez o mesmo que o
uruguaio: ocupou espaço no gramado.
Aos
18, mais uma mudança: Derley saiu. Maikon Leite entrou. A alteração até
providenciou um ânimo extra à equipe - que esboçou uma reação. Durante este
período, a melhor chance foi aos 23 minutos. Leandro Amaro desviou cruzamento
no primeiro pau e quase surpreendeu. Marcelo Lomba, atento, espalmou. O
Alvirrubro tentava o empate - mas sofreu mais um. Aos 31, Fernandão, que já
assustara, ampliou.
Blog do Torcedor
Nenhum comentário:
Postar um comentário