(Blenda Souto Maior/DP/D. A Press) |
Nascido em Arcoverde, a 259
quilômetros do Recife, agraciado com o título de Cidadão do Recife e inscrito
na história da cultura pernambucana como um dos grandes compositores de forró,
João Leocádio da Silva, o João Silva, 78 anos, foi encontrado morto, nessa
sexta-feira (06), no apartamento em que residia, em Boa Viagem.
O corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, onde chegou por volta das 21h45. Ainda não há informação de como será a despedida da família e amigos.
O corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, onde chegou por volta das 21h45. Ainda não há informação de como será a despedida da família e amigos.
Autor de mais de duas mil
composições, João Silva tem sua biografia publicada pelo escritor José Maria de
Almeida Marques.
O livro Mestre João Silva, pra não morrer de tristeza registra sua importante participação na criação de Danado de Bom, o primeiro disco de ouro - 1,6 milhão de cópias vendidas - da carreira de Luiz Gonzaga. Em 2009, recebeu homenagens, inclusive do canal Sons de Pernambuco, do portal Pernambuco.com, que inseriu três músicas do álbum João Silva Canta Mais Gonzaga no streaming do portal.
O livro Mestre João Silva, pra não morrer de tristeza registra sua importante participação na criação de Danado de Bom, o primeiro disco de ouro - 1,6 milhão de cópias vendidas - da carreira de Luiz Gonzaga. Em 2009, recebeu homenagens, inclusive do canal Sons de Pernambuco, do portal Pernambuco.com, que inseriu três músicas do álbum João Silva Canta Mais Gonzaga no streaming do portal.
João Silva se preocupava com a
preservação do baião. “O problema do forró de hoje é que, a cada quinze músicas
gravadas, catorze são xotes e uma é baião”, declarou em entrevista ao Diario,
quando preparava o álbum de inéditas Sertão Puro, atuando também como
arranjador e produtor. “Só baião é forró puro”.
Marcaram sua história sucessos
como Adeus a Januário (com Pedro Maranguape), homenagem ao pai de Luiz Gonzaga;
dentre outras como A Mulher do Sanfoneiro, A Puxada, Pagode Russo e Sequei os
Olhos, sobre a seca que assolou o Nordeste entre 1979 e 1983 (com Luiz
Gonzaga); Amei à Toa (com Joquinha Gonzaga); Aí Tem e Amigo Velho Tocador (com
Zé Mocó), afora parcerias com João do Vale, Onildo Almeida, Rosil Cavalcante,
Severino Ramos, Bastinho Calixto, Pedro Maranguape, Pedro Cruz e Dominguinhos,
dentre outros.
Diário de Pernambuco
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